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Repórter Brasília

- Publicada em 20 de Agosto de 2019 às 22:56

Liberação das drogas

Brazil's Chief of Staff Onyx Lorenzoni offers a press conference to announce measures to support truck drivers and prevent future strikes, at Planalto Palace in Brasilia, on April 16, 2019. (Photo by EVARISTO SA / AFP)
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Brazil's Chief of Staff Onyx Lorenzoni offers a press conference to announce measures to support truck drivers and prevent future strikes, at Planalto Palace in Brasilia, on April 16, 2019. (Photo by EVARISTO SA / AFP) Caption


/EVARISTO SA/ AFP/JC
A afirmação do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM, foto), de que o governo é favorável a desburocratizar a importação do canabidiol (CBD) ao Brasil, tem apoio de parlamentares gaúchos. O CBD é extraído do pé de maconha e usado em tratamentos de doenças raras e crônicas, e vêm sendo alvo de pesquisas em vários países. "Nosso problema é abrir a porta para a liberação de drogas no Brasil", explica. O ministro afirmou ainda que isso tem que estar bem encaminhado e resolvido dentro dos próximos 30 dias.
A afirmação do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM, foto), de que o governo é favorável a desburocratizar a importação do canabidiol (CBD) ao Brasil, tem apoio de parlamentares gaúchos. O CBD é extraído do pé de maconha e usado em tratamentos de doenças raras e crônicas, e vêm sendo alvo de pesquisas em vários países. "Nosso problema é abrir a porta para a liberação de drogas no Brasil", explica. O ministro afirmou ainda que isso tem que estar bem encaminhado e resolvido dentro dos próximos 30 dias.
Bibo quer provas
Para o governista Bibo Nunes (PSL-RS), diz que: "Se comprovar que faz bem, sou a favor. Mas não vejo com simpatia a maconha fazer bem". Será que ela não tem efeito colateral?" Questiona o parlamentar. E argumenta: "Pode consertar uma coisa e estragar outra. Precisamos de uma opinião técnica muito abalizada. É um bom debate para o Congresso. Se não tem efeito colateral, tudo bem, mas quero que me prove que não tem efeito colateral", destacou.
Favorável como remédio
O deputado federal gaúcho Ronaldo Santini (PTB) acredita que "se vier para ajudar e estiver surtindo efeito, não tenho nada contra. Sou contra a liberação da droga como droga", argumenta. Segundo o congressista, "a maconha como droga sou radicalmente contra. Agora o canabidiol como medicação, acho que não tem problema". Santini acredita que passa no Congresso. "Tem um conceito bem mais justificado sobre isso", afirmou.
Processamento controlado
O tucano Lucas Redecker é da opinião que "o agente químico originário da maconha, para fins medicinais, desde que tenha o processamento industrial controlado, com a Anvisa em cima, não tem problema". O deputado vê problema na banalização da utilização de substâncias que são consideradas drogas, no tratamento como acontece em alguns países e alguns estados dos Estados Unidos e do próprio Uruguai. "Eu sou contra a legalização da droga. Para saúde sim. Legalização, nem pensar", frisou.
Não ter preconceito
O uso terapêutico do princípio ativo está consagrado, e, diversos casos, avaliou o deputado - e médico - Henrique Fontana (PT-RS). Segundo o congressista, "é muito importante que a gente não tenha preconceito sobre esse assunto. Sou a favor". Para o parlamentar, a proposta passa no Congresso, pois "é uma visão que está se consolidando não só no Brasil". Alguns parlamentares preferiram não emitir opinião a respeito.
Voar no PSDB ou surfar no DEM
Gustavo Bebianno, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, deve definir, em breve, se ingressa no DEM de Onyx, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, ou se navega nos mares dominados pelo tucano João Doria, que voa alto rumo às eleições de 2022.
 
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