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Repórter Brasília

- Publicada em 19 de Agosto de 2019 às 21:49

Mais uma semana de desafios

POL - Deputado federal gaúcho Elvino Bohn Gass PT foto Cleia Viana Câmara dos Deputados

POL - Deputado federal gaúcho Elvino Bohn Gass PT foto Cleia Viana Câmara dos Deputados


/CLEIA VIANA/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
A semana será movimentada e de muitos desafios para o Palácio do Planalto. As supostas tentativas de intromissão, sobre a qual um delegado da Receita Federal do Rio de Janeiro reclamou, pelo que chamou de interferência "do entorno da família Bolsonaro" no órgão, devem render grandes embates ao longo da semana. O Palácio do Planalto deverá atuar como bombeiro neste fogo que cresce e precisa de muita água para baixar as labaredas, antes que se espalhem.
A semana será movimentada e de muitos desafios para o Palácio do Planalto. As supostas tentativas de intromissão, sobre a qual um delegado da Receita Federal do Rio de Janeiro reclamou, pelo que chamou de interferência "do entorno da família Bolsonaro" no órgão, devem render grandes embates ao longo da semana. O Palácio do Planalto deverá atuar como bombeiro neste fogo que cresce e precisa de muita água para baixar as labaredas, antes que se espalhem.
Tentativas de interferência
Nos últimos dias, duas instituições poderosas do País, a Receita Federal e a Polícia Federal (PF), reclamam das tentativas de interferência. Na PF também, no Rio, o presidente determinou o afastamento do superintendente, o que provocou uma revolta na instituição. Dizem os policiais que não se pode fazer interferência política num órgão como a PF. Argumentam que a Lava Jato só conseguiu se desenvolver graças à não interferência do governo na PF.
PF compra a briga
A instituição está disposta a comprar essa briga e não permitir a interferência do Planalto. Neste imbroglio todo, de mudanças nos órgãos do governo, pode se acrescentar ainda o Conselho de Controle de Atividades Financeiras, que agora vai para o Banco Central. O órgão monitora movimentações suspeitas e alerta o Mistério Público (MP) e a PF sobre movimentações não muito claras. Afora esse emaranhado de intrincadas situações polêmicas, a escolha, nada fácil, do novo titular da Procuradoria-Geral da República (PGR). Ou seja, uma semana nada fácil para o presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Embaixador em Washington
No que diz respeito às negociações com o Senado sobre a indicação de Eduardo Bolsonaro para embaixador do Brasil nos Estados Unidos, apesar de alguma resistência, o sentimento dos senadores é que o nome será aprovado na sabatina do Senado, mesmo com o parecer de técnicos da instituição indicando que é nepotismo. Com tudo isso que deve acontecer nesta semana, é possível que, estrategicamente, Bolsonaro indique Eduardo para embaixador só na próxima semana. Enquanto isso, continua intensa a costura política entre governo e senadores, para viabilizar o nome do deputado ao maior posto da diplomacia brasileira em Washington.
Abuso de autoridade
A punição a juízes e procuradores que cometem exageros por abuso de autoridade, aprovado por deputados e senadores, é um tema que também promete boas discussões esta semana. "Ninguém está acima da lei", assinala o deputado federal gaúcho Bohn Gass (PT, foto). Na opinião do parlamentar, "cada um tem que cumprir essa lei, e todas as vezes que alguém abusa, seja do Executivo, do Legislativo, da Polícia, quando alguém faz pirotecnia, quando alguém expõe alguém injustamente, quando alguém exagera, está expondo a pessoa, tem que ser punido".
Derrubar o veto
O deputado lembra que o projeto já passou no Senado e na Câmara. "Então o governo vai ter que sancionar ou vetar, e parece que está meio dividido. Mas eu tenho certeza, da forma como foi aprovado na Câmara, se vier um veto, nós vamos derrubar", antecipou Bohn Gass.
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