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Repórter Brasília

- Publicada em 05 de Agosto de 2019 às 03:00

Mês do cachorro louco

Luís Roberto Barroso

Luís Roberto Barroso


EVARISTO SA/AFP/JC
Tem razão o jornalista José Antônio Severo quando lembra que agosto é o mês do cachorro louco. O mês fatídico da política nacional, o primeiro do governo estreante, se inicia com ventos de tempestade. Em Brasília, abre-se mais um confronto, desta feita diante das incertezas do que poderá o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo, sentenciar diante da ação movida pela Ordem dos Advogados do Brasil admoestando o presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Tem razão o jornalista José Antônio Severo quando lembra que agosto é o mês do cachorro louco. O mês fatídico da política nacional, o primeiro do governo estreante, se inicia com ventos de tempestade. Em Brasília, abre-se mais um confronto, desta feita diante das incertezas do que poderá o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo, sentenciar diante da ação movida pela Ordem dos Advogados do Brasil admoestando o presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Tábua de salvação
No Congresso Nacional, na Câmara dos Deputados, onde o expediente deve começar a partir da noite desta terça-feira, reiniciam-se os debates para a votação do segundo turno da reforma da Previdência, que, se aprovada, segue para o Senado. A previsão é que, no Senado, alguns pontos sejam alterados. Com tudo isso, a Previdência ainda é uma tábua de salvação. Ela sinaliza coerência de política fiscal e recuperação da economia. Vamos torcer.
As tragédias de agosto
Agosto marca a morte do presidente Getúlio Vargas, a renúncia do presidente Jânio Quadros, a deposição da presidente Dilma Rousseff (PT), entre outras efemérides trágicas na história política e econômica do País. A expressão "mês do cachorro louco" é muito antiga. Deve-se a que, na Europa, agosto é o forte do verão, quando as cadelas entram no cio e os cachorros perdem a cabeça. Também neste mês, diz a crendice popular, os cães são atacados pela raiva, doença virótica, que passam para os humanos, quando mordidos pelos caninos. Não é científico, mas todo mundo acredita que são desgraças próprias do "mês do cachorro louco".
'No creo en brujas'
Trata-se de superstições. Mas, como dizia o gaúcho Martín Fierro, personagem do poeta argentino José Hernández: "No creo en brujas, pero que las hay, las hay" (Não creio em bruxas, mas que existem, existem).
Ativos do FGTS
As discussões sobre o Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) têm se intensificado nos últimos dias. O ideal seria o governo federal checar o cumulativo de ativos para saber se esse quantitativo corresponde àquilo que realmente tem disponível. Por exemplo: quanto foi investido em publicidade nos últimos 10 anos? Quanto foi destinado a patrocínios e quanto foi utilizado para financiar obras no exterior?
Protestos em 13 de agosto
A deputada federal gaúcha Maria do Rosário (PT) apresentou à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados um requerimento de informações ao ministro da Educação, Abraham Weintraub, sobre o programa de fortalecimento da autonomia financeira das universidades e institutos federais batizado de Future-se. Um ponto em especial do programa chamou a atenção de parlamentares do partido, pois alguns, como o senador Jean Paul Prates (PT-RN), afirmam que poderia acabar com a gratuidade do ensino público. A Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) já anunciou que fará, no próximo dia 13 de agosto, um protesto "em defesa da educação pública".
Paixão Côrtes sobre o Guaíba
Já foi enviado para revisão da Câmara o projeto de lei do senador gaúcho Luis Carlos Heinze (PP) que denomina como "Ponte Paixão Côrtes" a ponte sobre o Guaíba que liga a BR-116 à BR-290, em Porto Alegre. O tradicionalista faleceu no dia 27 de agosto de 2018, aos 91 anos.
 
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