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Repórter Brasília

- Publicada em 16 de Julho de 2019 às 03:00

Ritmo de sonolência

Brasília entra em ritmo de sonolência. Os parlamentos estão em recesso, e o Executivo não consegue produzir fatos concretos até que seja definida a questão da Previdência. Enquanto isso, também os agentes econômicos entram em compasso de espera, no aguardo dos rumos que a questão fiscal tomará com as decisões do segundo turno da votação na Câmara dos Deputados, no mês que vem.
Brasília entra em ritmo de sonolência. Os parlamentos estão em recesso, e o Executivo não consegue produzir fatos concretos até que seja definida a questão da Previdência. Enquanto isso, também os agentes econômicos entram em compasso de espera, no aguardo dos rumos que a questão fiscal tomará com as decisões do segundo turno da votação na Câmara dos Deputados, no mês que vem.
Antessala da sucessão
Enquanto isso, o olho do furacão político transfere-se para São Paulo, onde as novas forças políticas se engalfinham para abocanhar outras fatias do poder, e os antigos donatários da Capitania de São Vicente procuram posições de largada competitivas para concorrer nas eleições municipais de 2020. São Paulo, nesse quadro, é a antessala da sucessão presidencial.
Poder de fogo das mulheres
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Interessante, neste quadro, é o poder de fogo das jovens mulheres de primeiro mandato no campo da direita paulista. A cabeça de chapa no partido vencedor, o PSL da família Bolsonaro, agita-se para apresentar os nomes da deputada federal Joice Hasselmann (foto), o "furacão paranaense" que varreu a Pauliceia no último pleito, ou a "heroína" do impeachment, Janaina Paschoal, ambas campeoníssimas de voto.
Dissidência poderosa
Num campo intermediário, mais à esquerda das duas peesselistas, apresenta-se a também outra campeã de votos, a jovem deputada federal Tabata Amaral, estrela ascendente do PDT. Ela surpreendeu a velha direção nacional de seu partido, votando pela reforma da Previdência, abrindo uma dissidência poderosa. Os caciques brizolistas, o presidente Carlos Lupi e seu candidato presidencial, Ciro Gomes, estão atônitos. É provável que tenham perdido a carreira.
Empreitada difícil
À esquerda desses partidos, as antigas legendas dominantes, PT e PSDB, estão procurando algum tipo de composição para enfrentar à ultradireita do PSL ou a nova centro-direita de Tabata. Será uma empreitada difícil, pois as moças detêm folgada liderança nas pesquisas. O nome dessas correntes tradicionais seria o do atual prefeito tucano, Bruno Covas, possivelmente com um vice petista ou de facções aliadas, como PCdoB ou, mesmo, do PSB, como o ex-governador Márcio França.
Descarta as mulheres
Uma pedra no sapato é a do supercampeão de votos, o filho número três de Jair Bolsonaro e presidente do PSL em São Paulo. Eduardo Bolsonaro descarta as mulheres e apresenta uma figura estelar da mídia, o apresentador de televisão José Luís Datena, da Rede Bandeirantes. É um nome muito forte. Com um perfil de crítico intransigente dos desmandos dos poderosos, ocupa espaço diferenciado em São Paulo.
Eduardo em Washington
Nesse caso, os partidos aqui vistos como de centro-esquerda, PT e PSDB, poderiam apoiar, no Senado, a indicação de Eduardo Bolsonaro para a embaixada do Brasil em Washington. 
CNI de olho
Nas rodas da Confederação Nacional da Indústria (CNI), esse turbilhão paulista está sendo acompanhado em detalhes de lupa, pois aí estará o futuro das grandes reformas que dependem dos acertos políticos no Congresso.
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