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Repórter Brasília

- Publicada em 14 de Julho de 2019 às 23:56

Eduardo embaixador

O possível futuro embaixador do Brasil nos Estados Unidos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), cotado para assumir a embaixada brasileira em Washington, vai dividir as opiniões no Congresso Nacional. Com apoio do ministro das Relações Exteriores, o gaúcho Ernesto Araújo, o filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) tem chances de assumir o mais importante e mais disputado cargo na diplomacia brasileira. Eduardo destacou a atuação na presidência da Comissão de Relações Exteriores da Câmara e o fato de ter feito intercâmbio e até mesmo fritado hambúrguer nos Estados Unidos.
O possível futuro embaixador do Brasil nos Estados Unidos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), cotado para assumir a embaixada brasileira em Washington, vai dividir as opiniões no Congresso Nacional. Com apoio do ministro das Relações Exteriores, o gaúcho Ernesto Araújo, o filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) tem chances de assumir o mais importante e mais disputado cargo na diplomacia brasileira. Eduardo destacou a atuação na presidência da Comissão de Relações Exteriores da Câmara e o fato de ter feito intercâmbio e até mesmo fritado hambúrguer nos Estados Unidos.
Abrir mão do mandato
O parlamentar ressaltou que vai esperar a sabatina no Senado para decidir sobre o mandato. "É uma representação do Brasil. Tem a missão de trazer negócios e investimentos", frisou. O governo brasileiro considera que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, poderá designar um de seus cinco filhos para assumir a embaixada dos Estados Unidos no Brasil.
Nomeação com regramento
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O deputado federal gaúcho Jerônimo Goergen (PP, foto) não vê nenhum problema de nomear o deputado Eduardo Bolsonaro embaixador do Brasil. Recomendou que "antes ele tem de renunciar ao mandato". Na opinião do parlamentar, o grande debate é se precisa ser do corpo diplomático ou não. "No meu entender, não. O importante é ter alguém alinhado com a política do governo; é igual ser reitor de universidade, tem que ser nomeado pelo presidente, porque na verdade o cara tem que representar política e educação daquele governo. Só acho que deva ter regramentos anteriores, tem algumas condicionantes mínimas, que aquela pessoa do corpo diplomático tem." Além disso haverá um debate sobre nepotismo.
Desgaste desnecessário
Apesar de acreditar que "a indicação de Eduardo Bolsonaro passa no crivo do Senado porque é o governo que está indicando, o que eu vejo, no entanto, é que é um desgaste desnecessário, o governo cria com isso mais um atrito, mais uma zona de impacto", disse Goergen. Na avaliação de Jerônimo Georgen, "com as relações que Eduardo Bolsonaro tem com o filho de Trump, sem contar também com o projeto político do próprio Bolsonaro, a visibilidade que o 'guri' teria lá não seria pouca", atestou.
Risco para o agronegócio
Para Jerônimo Goergen, o agronegócio, na reforma da Previdência, correu um risco muito grande "e que a gente conseguiu derrubar". Destacou que o deputado Arthur Lyra, da sua bancada, "leu o destaque 142 para nós, porque o governo tinha colocado dentro do texto a possibilidade da cobrança de contribuição social das exportações".
Exportar impostos
Segundo o congressista, não seria só do agro. "Nós inauguraríamos uma fase de subimunidade tributária, ou seja, exportar imposto daqui para frente, e isso é inadmissível." Goergen afirmou que "tem até alguns deputados do PT e do PSOL, isso é importante registrar, que viviam dizendo que era um benefício de R$ 90 bilhões para agronegócio. Isso é uma mentira, primeiro porque não é só para o agro, e depois porque a Constituição dá imunidade à exportação; não é benefício para ninguém, a gente está inaugurando a nova fase de exportação de impostos". 
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