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Repórter Brasília

- Publicada em 05 de Julho de 2019 às 03:00

Mercosul x União Europeia

Luis Carlos Heinze

Luis Carlos Heinze


MARIANA CARLESSO/JC
O senador gaúcho Luis Carlos Heinze (PP) considera um grande avanço o acordo entre o Mercosul e a União Europeia. O parlamentar destaca o trabalho do presidente Jair Bolsonaro (PSL); do ministro das Relações Exteriores brasileiro, Ernesto Araújo; e da ministra da Agricultura, Tereza Cristina (DEM), na aproximação entre os blocos Mercosul e União Europeia. No entanto, enfatiza a preocupação com a carga tributária que os produtores do Rio Grande do Sul e do Brasil pagam diariamente. "Enquanto, na Alemanha ou na Itália, o imposto sobre os alimentos está em 7%, aqui, pagamos 33%. Também temos problemas com infraestrutura e logística. Esses dados da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) demonstram que precisamos ver como o Estado e os governos estaduais vão tratar os produtores, caso contrário, seremos massacrados pelos europeus", destacou o parlamentar. A chanceler alemã, Angela Merkel, e embaixadores da Alemanha e da Noruega criticaram a política ambiental brasileira; no entanto, Heinze aponta dados da Embrapa que comprovam uma situação diferente. "Nenhum país preserva tanto quanto o Brasil. As propriedades rurais preservam 20% das áreas, e a vegetação nativa ainda é de 66,3% em todo o território nacional", salientou.
O senador gaúcho Luis Carlos Heinze (PP) considera um grande avanço o acordo entre o Mercosul e a União Europeia. O parlamentar destaca o trabalho do presidente Jair Bolsonaro (PSL); do ministro das Relações Exteriores brasileiro, Ernesto Araújo; e da ministra da Agricultura, Tereza Cristina (DEM), na aproximação entre os blocos Mercosul e União Europeia. No entanto, enfatiza a preocupação com a carga tributária que os produtores do Rio Grande do Sul e do Brasil pagam diariamente. "Enquanto, na Alemanha ou na Itália, o imposto sobre os alimentos está em 7%, aqui, pagamos 33%. Também temos problemas com infraestrutura e logística. Esses dados da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) demonstram que precisamos ver como o Estado e os governos estaduais vão tratar os produtores, caso contrário, seremos massacrados pelos europeus", destacou o parlamentar. A chanceler alemã, Angela Merkel, e embaixadores da Alemanha e da Noruega criticaram a política ambiental brasileira; no entanto, Heinze aponta dados da Embrapa que comprovam uma situação diferente. "Nenhum país preserva tanto quanto o Brasil. As propriedades rurais preservam 20% das áreas, e a vegetação nativa ainda é de 66,3% em todo o território nacional", salientou.
Fundo da Amazônia 
Os dois países que mais injetam dinheiro no Fundo de Preservação da Amazônia são a Alemanha e a Noruega. Porém, ambos se manifestaram contra as mudanças que o governo brasileiro pretende implantar. O Fundo da Amazônia é a maior transferência de recursos do mundo, entre países, para preservação de florestas. Criado há mais de 10 anos, depende basicamente das doações desses países.
Sem interferência de ONGs 
Heinze considera os valores insignificantes em relação à contribuição brasileira para o mundo. "Somos o pulmão do planeta. Temos aproximadamente 400 milhões de hectares entre florestas e parques nacionais, reservas indígenas e áreas rurais em estado de preservação. Quanto custa isso para o mundo? É insignificante perto do valor que a Noruega e a Alemanha aportam para o Fundo da Amazônia", disse. O senador também falou sobre as interferências nas políticas ambientais do País. "Não podemos deixar que esses países e ONGs internacionais interfiram em assuntos que envolvem a soberania nacional. A contribuição para o mundo quem tem dado até o momento somos nós", concluiu Heinze.
Cassação de deputado
Uma inovação no Parlamento. O vice-líder do PSL, Bibo Nunes, vai entrar com uma representação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados para investigar a atitude do deputado do PSOL do Rio de Janeiro, Glauber Braga. Durante a audiência com Sérgio Moro, Glauber Braga comparou o ex-juiz federal com um "juiz ladrão" de uma partida de futebol, e gerou revolta entre os parlamentares da base do governo, que encerraram a sessão. 
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