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Repórter Brasília

- Publicada em 03 de Julho de 2019 às 21:47

Desmatamento no Brasil

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina (DEM), afirmou que "existem muitas distorções de informações" em relação ao desmatamento no Brasil. Comentando dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que mostram que o desmatamento na Amazônia em junho foi o pior desde 2016. Ela chegou a levantar a possibilidade de ter ocorrido um problema técnico.
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina (DEM), afirmou que "existem muitas distorções de informações" em relação ao desmatamento no Brasil. Comentando dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que mostram que o desmatamento na Amazônia em junho foi o pior desde 2016. Ela chegou a levantar a possibilidade de ter ocorrido um problema técnico.
Dado único e correto
Na avaliação de Tereza Cristina, o Brasil precisa ter um dado único e correto sobre o tema. Hoje, os números são diferentes e conflitantes. Denunciando fogo amigo tanto no Brasil como no exterior, frisou que está filtrando bem as informações. Disse que o governo está analisando se houve desmatamento e se é verdade que são 60%."Temos que ter essa informação muito segura na mão", defendeu. Para ela, "ao divulgarmos dados conflitantes, estamos dando munição aos nossos concorrentes". Como exemplo, Tereza Cristina citou a pressão que o governo francês está sofrendo dos ambientalistas.
Reclamações previstas
Tereza Cristina defendeu o acordo entre o Mercosul e a União Europeia e, afirmou que reclamações pelo lado francês já estavam previstas. "A França é muito protecionista, principalmente com a agricultura", assinalou. A estimativa do governo, segundo a ministra da Agricultura, é que o acordo passe no Congresso de todos os países dos dois blocos em, no máximo, dois anos.
Novos acordos com o Mercosul
O Mercosul deve fechar dois novos acordos comerciais até o fim do ano. O Mercosul negocia com o Canadá, com os países europeus do EFTA, formado por (Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein), com Cingapura e com a Coreia do Sul. A expectativa do governo brasileiro, que tem à frente das negociações o chanceler gaúcho Ernesto Araújo, é que seja possível concluir no segundo semestre ao menos duas dessas tratativas. A expectativa da diplomacia brasileira é que os acordos vão destravar outras negociações. "No período de dois anos desse governo, certamente teremos criado uma rede densa de acordos, com grandes economias que são polos tecnológicos."
Dados pessoais
A senadora Simone Tebet (MDB-MS), relatora da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 17, que inclui dados pessoais como garantia fundamental, aprovada esta semana, pelo Senado, ressaltou que o mundo atual está revertendo todos os avanços conseguidos ao longo dos anos. "Precisamos constitucionalizar esse direito. Direito que já vem desde a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão."
Intromissões à vida privada
A senadora do Mato Grosso lembra que a declaração já estabeleceu, em 1948, que "ninguém sofrerá intromissões à sua vida privada, sua família, seu domicílio ou sua correspondência; nem ataques à sua honra e reputação. Contra tais intromissões e ataques, toda pessoa tem direito à proteção da lei".
Censo 2020 e a pessoa idosa
Para debater eventuais restrições ao Censo 2020 e seus impactos nas políticas públicas da pessoa idosa, a Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa realiza audiência pública nesta quinta-feira. Na opinião do deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ), que pediu a audiência, a possibilidade de redução de custos para a realização do Censo 2020, conforme anunciado pelo governo, pode prejudicar as políticas públicas no Brasil.
 
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