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Repórter Brasília

- Publicada em 30 de Junho de 2019 às 21:19

Caminho para a reforma

A reforma da Previdência teve um avanço enorme nas últimas semanas. A maioria dos parlamentares já está convencida da necessidade de aprová-la. Na avaliação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), já existem votos suficientes, para aprovação. O mesmo calcula o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que garante que a casa já tem 308 votos. A maioria dos congressistas, na comissão, já vê como certa a aprovação da proposta com os devidos ajustes. Entretanto, alguns parlamentares querem ver os debates programados para esta semana, quando o rumo poderá ser definido.
A reforma da Previdência teve um avanço enorme nas últimas semanas. A maioria dos parlamentares já está convencida da necessidade de aprová-la. Na avaliação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), já existem votos suficientes, para aprovação. O mesmo calcula o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que garante que a casa já tem 308 votos. A maioria dos congressistas, na comissão, já vê como certa a aprovação da proposta com os devidos ajustes. Entretanto, alguns parlamentares querem ver os debates programados para esta semana, quando o rumo poderá ser definido.
Semana de decisão
Para o deputado federal gaúcho Afonso Motta (PDT), a grande avaliação é nesta semana. Nos últimos dias foram articulações fora do plenário. E, em função disso, não houve apreciação do relatório final. Não sabemos até onde vai o debate. Agora, a questão toda é ter tempo suficiente para que a articulação leve a proposta à plenário, ou se a discussão continuará na Comissão Especial, para ser avaliada com calma, e só ir para Plenário em agosto. Essa é a expectativa, mas o decisivo acontecerá ao longo da semana mesmo. Na opinião do parlamentar, "aconteceu muita coisa na última semana, por isso, a expectativa". Segundo Motta, "como é um governo de crise, 30 dias é muito tempo e tudo pode acontecer".
Votos contados
Segundo Afonso Motta, "a reforma da Previdência não vai para plenário enquanto não tiver votos um a um, contados. E, agora, tenho certeza que não tem. Ainda tem a questão que envolve o funcionalismo público, a questão que envolve as forças militares, embora não esteja dentro do relatório: tem delegado de polícia, Polícia Federal, juiz. Enfim, começamos a semana num clima de incertezas", assinala o parlamentar.
Reforma da Previdência
O deputado federal gaúcho Henrique Fontana (PT) não está tão otimista com os prazos para votação da reforma da Previdência. Disse, "posso me enganar, mas minha avaliação é que o governo não conseguirá votar no Plenário antes do recesso. Acho que não vota nesta semana na comissão também. Provavelmente vai conseguir votar na comissão na semana que vem", avaliou.
Corrida presidencial
A 300 km por hora, Jair Bolsonaro (PSL) e João Doria (PSDB) largam na frente, com pé no fundo, na corrida presidencial de 2022. Os dois principais candidatos escolheram para iniciar a campanha uma disputa pelo patrocínio do Grande Prêmio Brasil de Fórmula Um. Bolsonaro quer a corrida de volta para o Rio de Janeiro; João Doria quer que fique em São Paulo. Por trás desse jogo, de alta velocidade, entre as duas maiores capitais brasileiras, estão interesses nas bases eleitorais dos dois candidatos ao Palácio do Planalto. A saída da corrida, de Interlagos, desmonta um bem montado e rendoso negócio para São Paulo. Da rede hoteleira ao mercado publicitário, todos ganham. Já para o presidente Bolsonaro, levar o Grande Prêmio para o futuro autódromo de Deodoro, na Zona Norte do Rio, significa atender a um sonho das famílias de militares que vivem na periferia carioca, no entorno da maior base do Exército do País, a Vila Militar. Com o autódromo, aquele bairro, ganha uma nova dimensão no mercado imobiliário. Dada a largada. Vamos ver qual dos motores está melhor para a prova.
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