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Repórter Brasília

- Publicada em 24 de Junho de 2019 às 20:49

Palavras do presidente

Brasília em ritmo de São João e agenda apertada para votações, as falas do presidente Jair Bolsonaro (PSL), no final de semana, acabam sendo a pauta da semana no Congresso Nacional. Apesar de sempre ter criticado a prática da reeleição, o presidente abriu a possibilidade de se candidatar à reeleição. Ele também disse que o Congresso tenta transformá-lo em uma rainha da Inglaterra. O anúncio do presidente de admitir, novamente, a disputa ao Palácio do Planalto, já faz o Congresso Nacional pensar em antecipar alguns planos de lideranças parlamentares que pretendem buscar o mesmo caminho.
Brasília em ritmo de São João e agenda apertada para votações, as falas do presidente Jair Bolsonaro (PSL), no final de semana, acabam sendo a pauta da semana no Congresso Nacional. Apesar de sempre ter criticado a prática da reeleição, o presidente abriu a possibilidade de se candidatar à reeleição. Ele também disse que o Congresso tenta transformá-lo em uma rainha da Inglaterra. O anúncio do presidente de admitir, novamente, a disputa ao Palácio do Planalto, já faz o Congresso Nacional pensar em antecipar alguns planos de lideranças parlamentares que pretendem buscar o mesmo caminho.
Rumos nas parcerias
Por isso, as composições políticas do Parlamento, durante a semana, poderão definir alguns novos rumos na composição de parcerias futuras que definem posições de partidos e governo no Congresso Nacional. A questão, segundo parlamentares, é porque o presidente, com seis meses de governo, anunciou tão cedo sua disposição para a reeleição. É uma declaração dada ao longo de um feriado e que, sem dúvida, vai agitar o Congresso ao longo da semana, em meio às apertadas datas para votação da reforma da Previdência. Ninguém, no Legislativo, sabe responder o motivo.
Rainha da Inglaterra
Outra declaração do presidente é que o Congresso Nacional quer transformá-lo numa rainha da Inglaterra. O que o corre é que o sentimento, dentro do Palácio do Planalto, é que o Congresso quer mais poder. As críticas dos parlamentares são que o governo não governa. O presidente criticava a mudança de indicações para Agências Reguladoras, em que o Congresso busca uma decisão maior nas indicações.
Decisão mais técnica
Mas na verdade, com isso, segundo especialistas, o presidente não perde o poder, mas obriga a decisão ser mais técnica do que política. No final de semana, políticos já se agitaram com as declarações, mas o balanço das palavras presenciais deve acontecer ao longo da semana, quando os parlamentares estão em Brasília. As declarações, de certa forma, atrapalham a semana, quando os deputados pretendem votar a Reforma da Previdência, pois o calendário dentro de acordos, já é apertado. Com percalços ao longo do caminho, a votação pode ficar comprometida e atrapalhar o objetivo maior: votação da reforma antes do recesso.
Vítimas da Chapecoense
A Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado Federal recebeu na última semana familiares vítimas do avião com o time da Chapecoense, que pediram apoio aos políticos para receberem o seguro a que tem direito. No mês de novembro completam-se três anos daquela tragédia em que morreram 73 pessoas, sendo seis tripulantes. Na primeira semana de agosto, a CRE realizará outra audiência pública com a presença de representantes do Ministério Público Federal, do Ministério das Relações Exteriores a fim de incluir o governo brasileiro nas negociações com os governos da Bolívia e da Colômbia. "Esse não é só um drama das famílias atingidas, mas do governo, também", afirmou a senadora Leila Barros (PSB-DF).
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