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Repórter Brasília

- Publicada em 10 de Junho de 2019 às 03:00

Esquerda e direita juntas

Em Brasília, os parlamentares de todos os partidos, esquerda e direita, dão a aprovação da reforma da Previdência federal como favas contadas. Não será tão profunda quanto propunha a proposta inicial do ministro da Economia, Paulo Guedes, entretanto, poderá extirpar menos gordura do que o inicialmente imaginado pelo governo. As modificações serão poucas. Na realidade, o problema está na queda de braço entre governadores e prefeitos com as bancadas federais de seus partidos, que se recusam a incluir os estados no pacote. Também aí deverá haver um acordo.
Em Brasília, os parlamentares de todos os partidos, esquerda e direita, dão a aprovação da reforma da Previdência federal como favas contadas. Não será tão profunda quanto propunha a proposta inicial do ministro da Economia, Paulo Guedes, entretanto, poderá extirpar menos gordura do que o inicialmente imaginado pelo governo. As modificações serão poucas. Na realidade, o problema está na queda de braço entre governadores e prefeitos com as bancadas federais de seus partidos, que se recusam a incluir os estados no pacote. Também aí deverá haver um acordo.
Reforma ministerial
Nos bastidores, comenta-se que já foi acertado um acordo para a reforma da Previdência, que incluiria os próprios governadores de oposição e as lideranças partidárias. A moeda de troca seria uma reforma ministerial, já com vistas ao fortalecimento de forças políticas focando nas próximas eleições municipais.
Multas de trânsito
Os novos regulamentos e a redução das punições para infrações de trânsito nas rodovias federais objetivam aliviar a tensão entre os caminhoneiros. As multas e as ameaças de suspensão das carteiras com 20 pontos são considerados os maiores inimigos dos profissionais do transporte, sejam eles autônomos ou empregados. Valores excessivos, fiscalização truculenta e ameaça de ter de se afastar do trabalho para se reciclar em caso de 20 pontos na carteira pesam como uma espada de Dâmocles no pescoço dos motoristas. Pelo menos enquanto o assunto estiver em discussão, deve diminuir a pressão. Entretanto, munidos de estatísticas dramáticas, os defensores de leis mais duras devem se impor até que o tema chegue às votações finais nas duas casas do Congresso.
Câmara melhora imagem
O deputado federal gaúcho Alceu Moreira (MDB) comemorava, na sexta-feira, o bom resultado de uma pesquisa de opinião nacional sobre a imagem da Câmara (e dos políticos, por conseguinte). Subiu de esquálidos 4% de aprovação, no início do ano, para 29% favoráveis, na semana passada. Segundo o parlamentar, presidente da Frente Ruralista, isto se deve às atitudes afirmativas de deputados e senadores frente à falta de firmeza política do Executivo. Diz o parlamentar gaúcho que isso é o natural, pois o Congresso, ocupando os espaços vazios, assume rapidamente o seu real papel no cenário, "em vez de ficar olhando para o outro lado da rua", diz referindo-se ao Palácio do Planalto, localizado defronte ao Parlamento. Com a independência forçada, o Parlamento cresceu.
Mataram o 'gaúcho'
Os presidentes Jair Bolsonaro (PSL) e Mauricio Macri, da Argentina, anunciaram o desejo de criar uma moeda única para os dois países e até já escolheram o nome: pesoreal. Com isso, sepulta de vez a moeda comum criada pelos presidentes José Sarney e Raúl Alfonsin, lá nos primeiros tempos do Mercosul, que se chamaria "gaúcho". Naqueles tempos, a denominação considerava que gaúcho é uma expressão comum a três dos quatro países do bloco econômico. Não vingou. Não por culpa do "gaúcho", mas pela impossibilidade de coordenação das políticas econômicas dos sócios, sempre sufocados por crises econômicas e cambiais sem fim. O flamante pesoreal pode ter o mesmo destino do "gaúcho", o esquecimento.
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