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Repórter Brasília

- Publicada em 28 de Maio de 2019 às 22:02

Atualização do eleitorado

Para o senador gaúcho Lasier Martins (Podemos), segundo vice-presidente do Senado, "a mobilização de domingo serviu como uma atualização do eleitorado do (Jair) Bolsonaro (PSL)". Na opinião do senador, "pode não ter tido uma representatividade de milhões, como são os votos dele, 58 milhões; mas foi uma representatividade muito significativa que não se pode desconsiderar, ela tem significado", acentuou.
Para o senador gaúcho Lasier Martins (Podemos), segundo vice-presidente do Senado, "a mobilização de domingo serviu como uma atualização do eleitorado do (Jair) Bolsonaro (PSL)". Na opinião do senador, "pode não ter tido uma representatividade de milhões, como são os votos dele, 58 milhões; mas foi uma representatividade muito significativa que não se pode desconsiderar, ela tem significado", acentuou.
Superpoder do centrão
Na opinião do congressista, "esse pessoal que foi às ruas é o pessoal dele. É o pessoal que o elegeu e que levou o protesto contra a transferência do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), levou o protesto contra a força do centrão, que realmente está assumindo funções que pertencem ao Executivo. Um superpoder que não se justifica".
Nós estamos aqui
Segundo Lasier Martins, "foi uma mobilização que atualizou e, ao mesmo tempo, advertiu o centrão, advertiu a Câmara", pontua. "Disse: olha, nós estamos aqui, nós, que elegemos o Bolsonaro, queremos que vigore a nossa vontade. Nós escolhemos um presidente da República, e é ele o presidente, não é o centrão que vai presidir o Brasil. Essa foi a advertência da mobilização de domingo, eu interpreto assim."
Reação dos Poderes
"Eu não sei em que medida vão reagir, eu fico na expectativa dessa reunião que aconteceu na manhã de hoje (ontem), do Bolsonaro com o (Dias) Toffoli, o Rodrigo Maia e o (Davi) Alcolumbre (presidentes do Supremo, da Câmara e do Senado, os dois últimos do DEM)", afirmou Lasier, acrescentando: "Eu tenho uma curiosidade de saber como é que se posicionou o Rodrigo Maia. Porque, nesse momento, o foco não é só da mobilização popular, mas o foco também do Bolsonaro é o Maia. O Rodrigo está sendo mais ouvido pelo centrão, do qual ele participa, do que o projeto do presidente da República. Gostaria de ter sido uma formiguinha para estar lá e ouvir qual a posição dele e no que ele é contra e vai apaziguar".
Nova disposição
Na avaliação de Lasier, "é interessante saber de que maneira se conseguirá apaziguar os ânimos e obter uma nova disposição para os projetos dele a partir de agora. Porque o presidente Bolsonaro estava sendo muito atacado, desprezado, humilhado, e essa mobilização de domingo, na minha opinião, reabilitou bastante a posição do presidente". Para o senador, "as propostas de reformas que estão saindo da Câmara terão, no Senado, apoio mais favorável e transparente do que na Câmara".
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