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Repórter Brasília

- Publicada em 14 de Maio de 2019 às 21:55

Tamanho da reforma

O cenário político está bastante nebuloso em relação à reforma da Previdência. Um emaranhado de incertezas e queda de braço entre governo e congressistas prometem muitas emoções no que diz respeito, principalmente, à inclusão dos estados e municípios na nova Previdência. Entre os motivos está uma certa preocupação do Palácio do Planalto de turbinar os prováveis adversários eleitorais de 2022.
O cenário político está bastante nebuloso em relação à reforma da Previdência. Um emaranhado de incertezas e queda de braço entre governo e congressistas prometem muitas emoções no que diz respeito, principalmente, à inclusão dos estados e municípios na nova Previdência. Entre os motivos está uma certa preocupação do Palácio do Planalto de turbinar os prováveis adversários eleitorais de 2022.
Governadores já admitem
Alguns governadores já admitem estar fora dos planos do Congresso Nacional. Com mais de 100 assinaturas, uma emenda do deputado Daniel Coelho (PPS-PE) deixa claro que não discute Previdência se os estados não forem retirados. "É inegociável", acentua o parlamentar.
Norte e Nordeste
O deputado federal gaúcho Giovani Feltes (MDB), ex-secretário da Fazenda do Rio Grande do Sul, afirma que fica muito mais claro, de um modo geral, que nas regiões Norte e Nordeste as manifestações de deputados mostrem que existe uma maior dificuldade de, eventualmente, entender a reforma da Previdência como necessária, e até apoiá-la. Na opinião do deputado, "um universo enorme de governadores, especialmente nessas duas regiões do País, faz, muitas vezes, um discurso da necessidade da reforma quando vem a Brasília, mas, lá nos seus quintais, eles acabam falando que a reforma tira dos pobres, e que é ruim", reclamou.
Ônus para os outros
Na avaliação do emedebista, os governadores querem levar o benefício porque sabem que as suas finanças estão em dificuldade. "Sabem que o benefício, na medida em que aprovada a reforma em Brasília, pode ser estendido a todos, mas deixando o ônus para os outros." O deputado disse que as redes sociais são "um universo bastante crítico de deputados estaduais, de partidos que eventualmente estão predispostos a auxiliar na questão da reforma da Previdência, mas gravam mensagens em que são radicalmente contra". Os deputados reclamam: "Sim, eles hoje dizem que são contra porque não são eles que vão votar, nós ficamos com todo o ônus de desgaste aqui e amanhã eles disputam a federal e ficam numa boa", avalia.
Trapalhadas e falta de foco
Para Feltes, "as próprias trapalhadas e declarações intempestivas do governo, a falta de foco, definitivamente, não estão auxiliando para que as coisas possam efetivamente acontecer do ponto de vista da reforma". Em sua opinião, "falta um esclarecimento, com a participação mais clara do governo. Confessadamente, eu me ressinto, me faz falta", afirma.
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