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Repórter Brasília

- Publicada em 13 de Maio de 2019 às 03:00

Uma semana melhor

A semana começa em Brasília com os governistas na expectativa de que ela seja melhor que a anterior, quando o Congresso Nacional impingiu algumas derrotas ao Palácio do Planalto, quando, por exemplo, por 14 votos a 11, a Comissão Mista de Orçamento alterou a Medida Provisória nº 870 e devolveu o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão responsável por monitorar movimentações financeiras, para o Ministério da Economia. Uma derrota do governo e do ministro Sérgio Moro, da Justiça. Além disso, enfrenta reações com o decreto que liberou geral o porte de armas. O Parlamento reagiu ao decreto, que vê na iniciativa uma clara supressão de prerrogativas do Legislativo por parte do Executivo. Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, tenta apaziguar e, defende que o próprio governo resolva o problema. Caso isso não aconteça será mais um decreto a ser barrado na Câmara, que vem se posicionando com força contra algumas decisões do Palácio do Planalto. Já tramitam oito projetos de decreto legislativo neste sentido.
A semana começa em Brasília com os governistas na expectativa de que ela seja melhor que a anterior, quando o Congresso Nacional impingiu algumas derrotas ao Palácio do Planalto, quando, por exemplo, por 14 votos a 11, a Comissão Mista de Orçamento alterou a Medida Provisória nº 870 e devolveu o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão responsável por monitorar movimentações financeiras, para o Ministério da Economia. Uma derrota do governo e do ministro Sérgio Moro, da Justiça. Além disso, enfrenta reações com o decreto que liberou geral o porte de armas. O Parlamento reagiu ao decreto, que vê na iniciativa uma clara supressão de prerrogativas do Legislativo por parte do Executivo. Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, tenta apaziguar e, defende que o próprio governo resolva o problema. Caso isso não aconteça será mais um decreto a ser barrado na Câmara, que vem se posicionando com força contra algumas decisões do Palácio do Planalto. Já tramitam oito projetos de decreto legislativo neste sentido.
Gladiador estrategista
O deputado federal Alexandre Frota (PSL-SP) está se transformando no grande estrategista do governo na defesa da reforma da Previdência no Congresso Nacional. O ex-ator é considerado um aluno aplicado no Ministério do Planejamento, e, conseguiu até, com questionamentos, fazer com que Paulo Guedes rebatizasse o programa "capitalização" por "Poupança Garantida". Ele questionou o que era essa tal de "capitalização", da Previdência, que todos falavam. O parlamentar paulista não se conformava com o termo "difícil" de entender. Além da explicação, Guedes mudou o nome do programa para uma linguagem "mais popular, de fácil comunicação e boa de rua, de esquina", concluiu.
Defensor da Previdência
O deputado abriu mão da vaga na Comissão de Cultura, certamente, para alegria do ministro Osmar Terra, que vinha se digladiando com o parlamentar. Frota escolheu participar da Comissão Especial que vai alterar as regras de aposentadoria. Para o líder do governo na Câmara, major Vitor Hugo (PSL-GO) "Alexandre Frota atuou como um verdadeiro gladiador, e nos ajudou a manter a calma na comissão". Ele fez até mesmo a escolta do ministro até o banheiro, quando ele saiu do plenário nos intervalos da audiência. A atuação de marcador do PSL lhe rendeu apelido de "coach". Além disso, ganhou a confiança do presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ), pois garantiu o apoio do PSL para a recondução de Maia à presidência da Câmara.
Inimigos poderosos
Com suas aposições, Alexandre Frota aumentou seus aliados na Câmara, mas também cultivou inimigos poderosos, como o ministro da Cidadania, Osmar Terra (MDB), com quem teve ao longo das semanas, alguns embates pela mídia por causa de seis indicações para a Secretaria de Cultura. Emplacou seis. Frota, com sua visibilidade de ex-ator, tem 1,1 milhão de seguidores no Facebook, 163,4 mil no Twitter, e 149 mil no Instagram. Divulga por elas suas movimentações parlamentares sem intermediários ou interpretações. Pelo seu passado não político, Alexandre Frota enfrenta também resistências de alguns colegas no Parlamento, mas, na real, ocupa rapidamente seu espaço dentro do Executivo e do Legislativo. Quem diria...
 
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