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Repórter Brasília

- Publicada em 29 de Abril de 2019 às 21:50

Refeições caras no Supremo

Um pregão eletrônico para "serviços de fornecimento de refeições institucionais", com gasto estimado de R$ 1,134 milhão para o Supremo Tribunal Federal (STF) é um dos assuntos desta semana, em Brasília. Analistas avaliam que os ministros do Supremo estão na contramão da austeridade exigida em tempos de vacas magras na economia do país. Lagostas e pratos a base de camarões e bacalhau, acompanhados de champanhes, vinhos especiais e whiskies 18 anos vão compor o novo cardápio para fornecedor de refeições servidas pelo Supremo. O STF afirmou que a Corte segue padrão do Ministério das Relações Exteriores (MRE), responsável pelo cerimonial da Presidência da República. O senador gaúcho Lasier Martins (Pode) afirma que " é mais um escandalo que merece a CPI do Judiciário, dos Tribunais Superiores". Na avaliação do senador, "é um deboche, o país com 15 milhões de desempregados, lutando para fazer economia gastos e o Supremo debochando". Segundo Lasier, "eles já têm o alto salário, já têm o auxílio moradia e outras vantagens".
Um pregão eletrônico para "serviços de fornecimento de refeições institucionais", com gasto estimado de R$ 1,134 milhão para o Supremo Tribunal Federal (STF) é um dos assuntos desta semana, em Brasília. Analistas avaliam que os ministros do Supremo estão na contramão da austeridade exigida em tempos de vacas magras na economia do país. Lagostas e pratos a base de camarões e bacalhau, acompanhados de champanhes, vinhos especiais e whiskies 18 anos vão compor o novo cardápio para fornecedor de refeições servidas pelo Supremo. O STF afirmou que a Corte segue padrão do Ministério das Relações Exteriores (MRE), responsável pelo cerimonial da Presidência da República. O senador gaúcho Lasier Martins (Pode) afirma que " é mais um escandalo que merece a CPI do Judiciário, dos Tribunais Superiores". Na avaliação do senador, "é um deboche, o país com 15 milhões de desempregados, lutando para fazer economia gastos e o Supremo debochando". Segundo Lasier, "eles já têm o alto salário, já têm o auxílio moradia e outras vantagens".
Manjares para os deuses
Lasier Martins assinala que se sente à vontade para fazer essa crítica. "Estou com um projeto de resolução parado na mesa do presidente do Senado, em que eu peço a redução do orçamento do Senado, de R$ 500 milhões por ano. Em razão do orçamento superestimado que tem o Senado, de R$ 4,5 bilhões. Para o senador, enquanto isso, o Supremo "debochando da crise econômica que o país vive com essas refeições de luxo, esses manjares para os Deuses do Olimpo. É mais um deboche inaceitável", disparou.
Senadores questionam
Entre os senadores que pedem explicações ao Supremo sobre os gastos com refeições estão também Soraya Thronicke (PSL-MS), Selma Arruda (PSL-MT), Leila Barros (PSB-DF) e os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Esperidião Amin (PP-SC), José Antonio Reguffe (sem partido-DF) e o ex-candidato à presidência da República, Álvaro Dias (Pode-PR), além de Jorge Kajuru (PSB-GO).
Maioria quer mudança
A Maioria da Comissão Especial que discutirá a reforma da Previdência, a partir de agora, se diz a favor de mudanças. Dentre, pelo menos 49 membros da comissão que vai analisar a proposta, 32 querem a reforma, mas 16 deles pedem mudanças no projeto que está no Congresso. As resistências incluem pontos que o próprio governo já admitiu que pode flexibilizar, como alterações na aposentadoria rural e no Benefício de Prestação Continuada (BPC). Do deputado Giovani Cherini (PR-RS) sobre a reforma da Previdência: "é um momento histórico na história do Parlamento, principalmente quando a gente consegue ir para o centro, porque as pontas, infelizmente, não conseguem governar em lugar nenhum do mundo.
 
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