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Repórter Brasília

- Publicada em 24 de Abril de 2019 às 22:27

Emoções na CCJ

Em sessão longa e tumultuada, com a oposição obstruindo, a proposta da reforma da Previdência foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, por 48 votos a favor e 18 contra. Agora, definidos os nomes dos titulares, será instalada a Comissão Especial, na qual começa uma longa e tortuosa jornada até chegar ao plenário.
Em sessão longa e tumultuada, com a oposição obstruindo, a proposta da reforma da Previdência foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, por 48 votos a favor e 18 contra. Agora, definidos os nomes dos titulares, será instalada a Comissão Especial, na qual começa uma longa e tortuosa jornada até chegar ao plenário.
Tumulto e gritaria
A oposição continua utilizando a mesma estratégia marcada por tumultos e gritarias. O jovem presidente da comissão, o deputado paranaense Felipe Francischini (PSL), não se abalou e foi duro na condução dos trabalhos impedindo que a votação fosse suspensa.
Na base do faz de conta
Para o deputado federal gaúcho Pompeo de Mattos (PDT), o relator trouxe algumas perfumarias e não teve coragem de fazer os cortes "alardeados aos quatro ventos". No tom do relatório, segundo o parlamentar, "a montanha pariu um rato, só para dar uma aparência e buscar os votos que precisa para aprovar na base do faz de conta. A proposta continua tirando dos pobres e dos mais fracos".
Ato falho
O vice-líder do governo na Câmara, deputado federal gaúcho Darcísio Perondi (MDB), em descuido, disse que a maior parte do impacto de R$ 1,1 trilhão afetaria os mais pobres - contrariando o discurso do governo que a maior contribuição virá dos mais ricos e privilegiados. A oposição aproveitou e se levantou para aplaudir o deputado governista. E em coro gritavam: "Perondi, Perondi". Com o ato falho, foi o parlamentar mais aplaudido na sessão.
Desfaçatez e hipocrisia
O líder do Novo, o gaúcho Marcel van Hattem, fez um apelo já tarde da noite: "em nome da nossa sanidade mental, é preciso que demos uma resposta ao povo brasileiro. Não dá para aguentar mais tanta desfaçatez, tanta hipocrisia, de quem entregou o País quebrado e quer continuar em um país quebrado. Nós queremos viver em um Brasil melhor, e é por isso que vamos votar não a esse requerimento, que só quer protelar, destruir, atrasar o Brasil".
 
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