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Repórter Brasília

- Publicada em 09 de Abril de 2019 às 21:50

Pensando em 2022

Jair Bolsonaro (PSL) comanda o Brasil há apenas 100 dias, mas já há articulações sobre a próxima disputa presidencial em 2022. A expectativa é que a esquerda detém 30% do eleitorado divididos entre Ciro Gomes (PDT), Fernando Haddad (PT) e Marcelo Freixo (PSOL). A direita fica também com 30% disputados por Jair Bolsonaro (PSL), João Amoêdo (Novo) e Rodrigo Maia (DEM). O candidato democrata dependerá muito do resultado da Lava Jato. Está com a pistola apontada para sua cabeça. Já João Amoêdo tem contra ele o fato de ser ultraliberal.
Jair Bolsonaro (PSL) comanda o Brasil há apenas 100 dias, mas já há articulações sobre a próxima disputa presidencial em 2022. A expectativa é que a esquerda detém 30% do eleitorado divididos entre Ciro Gomes (PDT), Fernando Haddad (PT) e Marcelo Freixo (PSOL). A direita fica também com 30% disputados por Jair Bolsonaro (PSL), João Amoêdo (Novo) e Rodrigo Maia (DEM). O candidato democrata dependerá muito do resultado da Lava Jato. Está com a pistola apontada para sua cabeça. Já João Amoêdo tem contra ele o fato de ser ultraliberal.
Eleitorado mediano
O centro classificado como eleitorado mediano fica com 40% que se move conforme a proposta e pelo insucesso do governo. Esse eleitorado quer resultados, não importa a ideologia. Busca três atributos, segundo um experiente político alinhado com o governo: coerência, probidade e eficiência. Não importa se é direita ou de esquerda. Durante a campanha, Jair Bolsonaro deu indicações de que é contra a reeleição, mas não há como não o incluir na relação de candidatos ao Palácio do Planalto em 2022, até porque dentro de seu partido, o PSL, não há outro político, que, neste momento, possa ser visto como seu sucessor.
Nomes conhecidos
Ciro Gomes (PDT) é outro nome que concorreu à presidência em 2018 e é cotado para disputar novamente em 2022. O PSDB saiu enfraquecido nas eleições de 2018, mas elegeu o governador de São Paulo, que vem ocupando seu espaço. O tucano João Dória deve assumir o controle da legenda e se torna candidato natural ao Planalto daqui a quatro anos. Marina Silva (Rede) também se desgastou no último pleito. Entretanto, não deve ser considerada carta fora do baralho, pois tem tempo suficiente para se rearticular. O senador Randolfe Rodrigues pode ser o plano B da Rede.
Novo chega mais forte
Por sua vez, João Amoêdo (Novo) obteve um resultado surpreendente para um partido que nunca tinha disputado a presidência. Com a eleição de oito deputados federais e um governador, o Novo chegará mais forte em 2022. O PSOL tem a tradição de sempre lançar candidato a presidente. Sem Chico Alencar no Senado, a maior liderança do partido será o deputado federal eleito Marcelo Freixo, que poderá ser o candidato do partido ao palácio do Planalto.
Bancadas temáticas
Neste longo caminho ao poder, em 2022, estarão com força as bancadas temáticas, entre as mais poderosas a Frente Parlamentar do Agronegócio e a Frente Parlamentar Evangélica, que hoje tem um contingente de 30 milhões de fiéis no Brasil.
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