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Repórter Brasília

- Publicada em 13 de Março de 2019 às 23:03

Previdência: começa o debate

A partir da instalação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), finalmente começa a primeira etapa do debate sobre a reforma da Previdência dentro do Congresso Nacional. Na avaliação do deputado federal gaúcho Lucas Redecker (PSDB), a partir de agora, "as coisas começam a esquentar um pouco mais". Segundo o parlamentar, "nós vamos ver os posicionamentos, o que o governo vai ter que construir, o que de fato vai ficar para ser votado em plenário, o que o governo vai ter que flexibilizar para que se consiga fazer aprovar a reforma da Previdência de acordo com o andamento do plenário".
A partir da instalação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), finalmente começa a primeira etapa do debate sobre a reforma da Previdência dentro do Congresso Nacional. Na avaliação do deputado federal gaúcho Lucas Redecker (PSDB), a partir de agora, "as coisas começam a esquentar um pouco mais". Segundo o parlamentar, "nós vamos ver os posicionamentos, o que o governo vai ter que construir, o que de fato vai ficar para ser votado em plenário, o que o governo vai ter que flexibilizar para que se consiga fazer aprovar a reforma da Previdência de acordo com o andamento do plenário".
Reforma necessária
Lucas Redecker enfatiza que "nós temos que ter a responsabilidade de aprovar a reforma da Previdência que o Brasil precisa, e não a reforma da Previdência que alguns querem. E que seja politicamente mais cômoda para um e para outro. A reforma que o Brasil precisa é a reforma necessária", aconselhou.
Reforma com bônus e ônus
Para o parlamentar tucano, "não existe uma reforma da Previdência que apenas tenha bônus. Toda reforma da Previdência tem ônus, principalmente para quem vota e para quem propõe". O deputado destaca: "o ponto principal é acabar com o déficit da Previdência no médio e no longo prazo". E argumenta: "nós não podemos ser irresponsáveis de aprovar uma reforma que, daqui a quatro ou oito anos, nós tenhamos de mudar novamente", acentuou.
Grande prova do governo
Segundo Redecker, o governo já começou a trabalhar com relação às bancadas que já são da base, mas que são independentes, e esta será a grande prova do governo Jair Bolsonaro (PSL) em relação à maioria na casa. "Nós temos bancadas que são mais propícias a votar a favor de reformas. Usando como exemplo o próprio PSDB, que é um partido reformista e não faz parte do governo. É um partido independente, que quer ajudar o Brasil e tem responsabilidade." O deputado gaúcho disse que vai depender agora das construções que o governo vai fazer em relação a esclarecimentos.
'Não podemos é desconstruir'
O deputado citou outro exemplo: o caso do Benefício de Prestação Continuada (BPC). "O PSDB tem um posicionamento contrário às modificações. Isso tudo vai ser construído daqui para frente. Agora, o que nós não podemos é desconstruir e desfocar 100% a reforma da Previdência, que daí nós vamos ter que, no próximo governo, fazê-la toda de novo para conseguir acabar com o rombo previdenciário. Nossa grande responsabilidade é que quem for se aposentar daqui para frente consiga na plenitude receber a sua previdência", frisou.
Base aliada
Para o Major Vitor Hugo (PSL-GO), líder do governo na Câmara, há um clima favorável para a discussão da reforma da Previdência, mas admite que há dificuldades para formar a base aliada ao Executivo e votar as pautas de interesse do presidente Bolsonaro. "A gente tem de lembrar que o presidente foi eleito com a coligação de dois partidos apenas, e também não houve loteamento dos ministérios."
 
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