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Repórter Brasília

- Publicada em 06 de Março de 2019 às 01:00

A vida como ela é

Deputados, senadores, governadores e o governo como um todo retornam do Carnaval pensando em como sair da enrascada chamada Previdência Social. As prefeituras e os governos estaduais cada vez mais acuados com servidores ativos, inativos, viúvas e órfãos batendo às portas e perguntando como ficam seus rendimentos de sobrevivência. Uma análise feita pelo jornalista José Antônio Severo, analista da Agência Digital News, mostra que a situação é desesperadora e vai obrigar as bancadas a se unirem na reforma como tábua de salvação para os governos regionais. "A vida é como ela é", como dizia o dramaturgo Nelson Rodrigues.
Deputados, senadores, governadores e o governo como um todo retornam do Carnaval pensando em como sair da enrascada chamada Previdência Social. As prefeituras e os governos estaduais cada vez mais acuados com servidores ativos, inativos, viúvas e órfãos batendo às portas e perguntando como ficam seus rendimentos de sobrevivência. Uma análise feita pelo jornalista José Antônio Severo, analista da Agência Digital News, mostra que a situação é desesperadora e vai obrigar as bancadas a se unirem na reforma como tábua de salvação para os governos regionais. "A vida é como ela é", como dizia o dramaturgo Nelson Rodrigues.
Contra, só na encenação
Embora parlamentares da oposição apareçam vociferando contra o ministro da Economia, Paulo Guedes, diante das câmeras de televisão, atrás da moita, ou no escurinho do cinema, estão se dobrando à realidade. Ainda não há consenso. Os governadores dos partidos que não integram a base de sustentação do governo federal pressionam suas bancadas. São oito estados, talvez 11, dependendo do que decidir o PSDB. Quatro do PT, três do PSB e um do PDT. Já os parlamentares vão tentando escapar do embate. Mas não há saída, os governadores e os prefeitos estão marcando de cima. Acabou o discurso. Agora, é a decisão sem maquiagem.
Resistências no PT
No PT, onde o partido precisa se firmar como oposição para retomar sua caminhada ao poder, tentando alternância com o PSL, há fortes resistências. Dois candidatos que aspiram o governo do estado estão em uma saia justa. Os deputados Paulo Pimenta, no Rio Grande do Sul, e Carlos Zarattini, em São Paulo, têm pela frente governadores do PSDB com projetos de reeleição. Eles estão de mãos amarradas por companheiros nordestinos, com problemas eleitorais bem diversos dos seus. Depois no Carnaval, começa, realmente, o ano no Legislativo. Em algumas semanas, dá para ver quem é bom em queda de braço.
Imposição dos fatos
"A reforma da Previdência não é uma escolha, e sim uma imposição dos fatos, e, portanto, não pode ser objeto de barganha - pela simples razão de que uma eventual rejeição do projeto seria catastrófica não apenas para o governo federal, mas para todos os entes federativos e para o conjunto dos cidadãos", afirmou o ex-governador do Espírito Santo, Paulo Hartung (sem partido).
Caçapava do Sul
O prefeito de Caçapava do Sul, Giovani Amestoy da Silva (PDT), esteve em Brasília, antes do Carnaval, para garantir recursos para obras e soluções no município gaúcho. Veio em busca de emendas parlamentares e recursos da União. Na Funasa, conversou demoradamente com o presidente Ronaldo Nogueira (PTB) para dar andamento a um projeto de drenagem pluvial e sanitária da região, de combate às enchentes. O investimento é de R$ 3 milhões.
Governo Bolsonaro
Para Silva, "nós temos muita esperança em ambos os governos: federal e estadual". O prefeito espera "conseguir reequilibrar a confiança no Rio Grande do Sul, reequilibrar as contas e também a parte emocional do Estado, dar um novo ânimo com investimentos, atraindo empresas, investindo na malha viária, investindo na área de saúde e educação, que, há muitos anos, carecem de investimento".
 
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