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Repórter Brasília

- Publicada em 31 de Janeiro de 2019 às 01:00

Voto aberto ou fechado?

Senador Lasier Martins

Senador Lasier Martins


JEFFERSON RUDY/AGÊNCIA SENADO/JC
A forma da votação - voto aberto ou fechado - na escolha dos integrantes da nova mesa do Senado, e que pode mudar os rumos do pleito, divide opiniões de senadores e deve ser bastante debatida durante a escolha do novo presidente da casa nesta sexta-feira, dia 1. Apesar do Regimento Interno assegurar que a eleição deve ser secreta, muitos senadores e partidos divergem. O MDB, por exemplo, quer o voto secreto e vai contra o que defende a senadora Simone Tebet (MDB-MT), forte candidata ao comando da casa, em oposição a Renan Calheiros (MDB-AL).
A forma da votação - voto aberto ou fechado - na escolha dos integrantes da nova mesa do Senado, e que pode mudar os rumos do pleito, divide opiniões de senadores e deve ser bastante debatida durante a escolha do novo presidente da casa nesta sexta-feira, dia 1. Apesar do Regimento Interno assegurar que a eleição deve ser secreta, muitos senadores e partidos divergem. O MDB, por exemplo, quer o voto secreto e vai contra o que defende a senadora Simone Tebet (MDB-MT), forte candidata ao comando da casa, em oposição a Renan Calheiros (MDB-AL).
Senadores divididos
Fazem coro com Simone Tebet contra o voto secreto, outros pré-candidatos à presidência do Senado. Tanto o PSD, que pode lançar a candidatura do Angelo Coronel, quanto o senador Major Olímpio, do PSL de São Paulo, são contra o voto secreto. Já o senador gaúcho Lasier Martins (PSD), autor do questionamento feito ao Supremo Tribunal Federal (STF)sobre a votação fechada no Senado, afirma que o voto secreto para eleição do comando do Senado está previsto apenas no regimento interno.
Direito dos brasileiros
Lasier argumenta que "o eleitorado brasileiro tem direito de saber quem vota em quem, e não há nenhuma proibição, porque a Constituição brasileira prevê todas as hipóteses em que deve ocorrer o voto secreto". Acentua que "isso foi invenção do regimento interno, portanto, era suscetível de questionamento". O presidente do STF, Dias Toffoli, decidiu, porém, que a votação não deve ser revelada.
Um novo Renan
Renan Calheiros disse que, se for eleito presidente do Senado, no pleito previsto para esta sexta-feira, será um político completamente diferente do atual. "Você conhecia o velho Renan. O novo chega sexta-feira e vai discordar do outro em muita coisa", afirmou o senador. Segundo ele, o "outro" Renan "era mais estatizante", já o "novo" será "um Renan liberal, que vai ajudar a fazer as reformas". Para ser eleito presidente do Senado, é preciso pelo menos 41 dos 81 votos. Em caso de não haver maioria absoluta na primeira disputa, haverá segundo turno. Parece que o governo terá que mudar o discurso.
Candidatos em potencial
Entre os que entraram na disputa pela presidência do Senado estão Alvaro Dias (Podemos-PR), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Esperidião Amin (PP-SC), Major Olímpio (PSL-SP), Renan Calheiros (MDB-AL), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Simone Tebet (MDB-MS), Angelo Coronel (PSD-BA) e José Reguffe (Sem Partido-DF). Se confirmado o número, será a eleição com mais postulantes desde a redemocratização.
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