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Repórter Brasília

- Publicada em 23 de Janeiro de 2019 às 01:00

Bloco de Esquerda

Mobilização contou com a presença do deputado Elvino José Bohn Gass, do PT

Mobilização contou com a presença do deputado Elvino José Bohn Gass, do PT


/MARCELO G. RIBEIRO/JC
O PT, o PSB e o PSOL estão negociando a formação de um bloco de partidos de esquerda para se opor, na Câmara dos Deputados, ao governo Jair Bolsonaro (PSL). Juntos, os três partidos somam 96 deputados. O objetivo é agregar todas as siglas de esquerda. Começam, a partir desta semana, as negociações com o PCdoB, PDT e Rede, anunciou a presidente do PT, Gleisi Hoffman. A intenção, agora, é ampliar alianças entre partidos no campo da esquerda, afirma Marcelo Freixo (PSOL-RJ). Ele é candidato à presidência da Câmara e busca a unidade desses partidos.
O PT, o PSB e o PSOL estão negociando a formação de um bloco de partidos de esquerda para se opor, na Câmara dos Deputados, ao governo Jair Bolsonaro (PSL). Juntos, os três partidos somam 96 deputados. O objetivo é agregar todas as siglas de esquerda. Começam, a partir desta semana, as negociações com o PCdoB, PDT e Rede, anunciou a presidente do PT, Gleisi Hoffman. A intenção, agora, é ampliar alianças entre partidos no campo da esquerda, afirma Marcelo Freixo (PSOL-RJ). Ele é candidato à presidência da Câmara e busca a unidade desses partidos.
Puxadinho do Executivo
Para o deputado federal gaúcho Bohn Gass (PT, foto), o Congresso Nacional não pode ser um puxadinho do Executivo. "Nós somos órgãos autônomos e o maior problema para a democracia brasileira é se o Congresso passar a ser um apêndice, um puxadinho do Executivo." Segundo o parlamentar petista, "é tudo o que o Bolsonaro quer. Antes, o governo dizia que não queria se meter na eleição da casa, pois são poderes autônomos, agora, fazem acordos com Rodrigo Maia (DEM-RJ) para impor o projeto do governo. Isso não podemos permitir", assinalou o deputado, acrescentando que "não podemos subjugar o Parlamento aos interesse do Poder Executivo". Na opinião de Bohn Gass, novos partidos deverão somar-se ao bloco ao longo dos dias.
Eleição na Câmara
A eleição para a presidência da Câmara e demais cargos da Mesa Diretora está marcada para o dia 1 de fevereiro, após a posse dos parlamentares da nova legislatura. Apesar do favoritismo para a reeleição de Rodrigo Maia, com apoio do Palácio do Planalto, até agora, já anunciaram candidatura mais seis candidatos: Alceu Moreira (MDB-RS); Capitão Augusto (PR-SP); Fábio Ramalho (MDB-MG); JHC (PSB-AL); Marcel Van Hattem (Novo-RS) e Marcelo Freixo (PSOL-RJ). Destes, dois gaúchos são candidatos: Moreira e Van Hattem, este último contando com o apoio de Kim Kataguiri (DEM-SP), que desistiu de sua própria candidatura.
Carteira de identidade
A deputada Mariana Carvalho (PSDB-RO) quer tornar gratuita a emissão de segunda via da Carteira de Identidade que tenha pelo menos 10 anos de uso. "Essa atualização gratuita deverá ajudar na identificação por meio da foto, bem como auxiliar os bancos de dados da polícia", afirma a autora do projeto.
Desgaste por causa do filho
A coluna errou. Na nota de ontem sobre "Desgaste por causa do filho", o deputado Alceu Moreira (MDB-RS) disse que "o cara se elegeu, tem muito voto, acha que sabe fazer tudo". Ele referia-se aos parlamentares do PSL. Equivocadamente, a coluna citou Jair Bolsonaro (PSL).
Desafios da área econômica
São muitos os desafios na área econômica para o novo governo, iniciado em 1 de janeiro. O economista Carlos Eduardo de Freitas resume as condições econômicas do Brasil hoje: "Temos um desemprego elevado, um crescimento do Produto Interno Bruto baixo, porém nós temos inflação muito baixa, com as expectativas inflacionárias consolidadas, temos um balanço de pagamentos equilibrado, temos elevadas reservas internacionais no Banco Central. Então, o que falta é colocar a economia para se movimentar", concluiu.
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