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Repórter Brasília

- Publicada em 14 de Janeiro de 2019 às 22:31

Estados falidos

Com a missão de levantar a real situação dos estados, um grupamento de forças-tarefas do Ministério da Fazenda vai a campo nesta semana para identificar tanto suas finanças como a disposição de seus novos governantes de enfrentarem o problema. O ministro da Economia, Paulo Guedes, quer o trabalho concluído antes da abertura dos trabalhos do Congresso Nacional, em fevereiro. O governo pretende chegar munido de todas as informações para conversar e negociar com os deputados, senadores e lideranças, que possam influenciar no processo de decisões no Parlamento.
Com a missão de levantar a real situação dos estados, um grupamento de forças-tarefas do Ministério da Fazenda vai a campo nesta semana para identificar tanto suas finanças como a disposição de seus novos governantes de enfrentarem o problema. O ministro da Economia, Paulo Guedes, quer o trabalho concluído antes da abertura dos trabalhos do Congresso Nacional, em fevereiro. O governo pretende chegar munido de todas as informações para conversar e negociar com os deputados, senadores e lideranças, que possam influenciar no processo de decisões no Parlamento.
Quadro dramático
Paulo Guedes quer entrar fundo na "massa falida" de alguns estados brasileiros. Está bastante focado na real situação do Rio Grande do Sul, de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, estados que ele recebeu com papéis assinados declarando falência. Os técnicos do Executivo vão ver os detalhes do quadro dramático das finanças públicas nos estados que, segundo especialistas, chega a ser um filme de terror se forem incluídos os municípios, que é o segmento mais vulnerável da máquina estatal brasileira, como atestou a coluna em conversa com técnicos do Tesouro.
Auditoria arquivada
O deputado federal gaúcho Jerônimo Goergen (PP) é totalmente favorável à auditoria nos estados. A respeito do Rio Grande do Sul, lamenta que o governador anterior não tenha tomado as medidas na hora certa. "Tem que auditar a dívida dos estados para ver o quanto, de fato, é devido." O parlamentar disse que conseguiu, em 2014, "uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), mas que foi ignorada pelo (ex-)governador José Ivo Sartori (MDB) e acabou arquivada".
Goiás em colapso
O estado de Goiás, que alguns acreditavam estar em uma situação mais confortável, baseado no agronegócio, também ligou o sinal de alerta. O governador Ronaldo Caiado (DEM) foi ao Tesouro Nacional dizer que seu estado vai entrar em colapso em seis meses.
Propostas para sair da crise
Um dos grandes desafios do governo Jair Bolsonaro (PSL) será aprovar, no Congresso Nacional, renovado, a reforma da Previdência e outras propostas que dependem de votação da maioria absoluta dos parlamentares. O governo terá que apresentar caminhos e propostas para que o País possa, a médio prazo, sair da crise pelo crescimento. O mapeamento da real situação dos estados, sem dúvida, dará um suporte confiável às decisões que devem ser tomadas logo, mesmo que o remédio seja amargo.
Favas contadas
O senador eleito pelo Distrito Federal Izalci Lucas (PSDB) disse à coluna que a eleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a presidência da Câmara dos Deputados "é favas contadas, de tão certa". Izalci, um dos poucos parlamentares em Brasília nestes dias de janeiro, presidente do diretório regional do PSDB no Distrito Federal, considera a candidatura do deputado Fabinho Ramalho (MDB-MG) "uma piada". De mudança do edifício jocosamente chamado de Serra Pelada (o Anexo IV, da Câmara) para a Torre Norte do Senado Federal, no outro lado do Eixo Monumental, está acompanhando a movimentação na sua antiga casa, mas trabalhando para impedir a nova eleição de Renan Calheiros (MDB) para a presidência do Senado.
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