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Repórter Brasília

- Publicada em 07 de Janeiro de 2019 às 22:36

Renovação no Executivo

A semana começa, em Brasília, com a apreensão dos servidores públicos, que, desde a última semana, estão sendo exonerados de cargos de confiança do Executivo. A medida, segundo anunciou o ministro da Casa Civil, o gaúcho Onyx Lorenzoni (DEM), tem como objetivo baixar custos e retirar funcionários ligados ao PT, o que ele chama de processo de "despetização". O Diário Oficial da União tem circulado com mais páginas que o normal nos últimos dias e deve continuar assim ao longo desta semana. De acordo com o antigo Ministério do Planejamento, na Esplanada dos Ministérios, existem cerca de 122 mil cargos de confiança.
A semana começa, em Brasília, com a apreensão dos servidores públicos, que, desde a última semana, estão sendo exonerados de cargos de confiança do Executivo. A medida, segundo anunciou o ministro da Casa Civil, o gaúcho Onyx Lorenzoni (DEM), tem como objetivo baixar custos e retirar funcionários ligados ao PT, o que ele chama de processo de "despetização". O Diário Oficial da União tem circulado com mais páginas que o normal nos últimos dias e deve continuar assim ao longo desta semana. De acordo com o antigo Ministério do Planejamento, na Esplanada dos Ministérios, existem cerca de 122 mil cargos de confiança.
Mudanças no Congresso
No Congresso Nacional, por sua vez, com vários deputados e senadores que não conseguiram a reeleição, assessores já começam a deixar os gabinetes do Legislativo. Mesmo em recesso, mais de 400 servidores foram exonerados nos últimos dias. Esse número deve aumentar quando os novos congressistas assumirem em fevereiro. A renovação do Congresso, 47,37% representa a maior alteração da configuração das casas legislativas federais desde a Assembleia Nacional Constituinte, em 1986. A mudança foi fomentada, principalmente, pela campanha do presidente Jair Bolsonaro (PSL) com seu discurso de mudanças das antigas práticas políticas, que o levou a ter a expressiva votação de 55,2 milhões de votos de brasileiros que defendem a mudança, têm um perfil antipetista e demonstram insatisfação com a classe política.
Reforma da Previdência
A proposta de reforma da Previdência que será apresentada pelo presidente Jair Bolsonaro ao Congresso continua indefinida. A própria equipe econômica do governo está em um bate-cabeças em busca do melhor caminho. A intenção é que a reforma seja entregue aos parlamentares logo após a definição dos presidentes da Câmara e do Senado, em fevereiro. Entretanto, o conteúdo continua sem consenso até mesmo entre o Palácio do Planalto e a área econômica.
Onyx é o bombeiro
Neste imbróglio e desencontro de informações do governo, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, responsável pela articulação política, tem sido o bombeiro que apaga os incêndios. Ele tenta, de todas as formas, apaziguar os ânimos e evitar um prejuízo maior à imagem do presidente Bolsonaro. Sempre que um ministro fala algo que repercute mal, Lorenzoni, que já chega com traquejo político, entra em campo e tenta mandar o perigo para longe.
Bico calado
No meio desse tiroteio político, os novos integrantes do governo começam a buscar o traquejo necessário para ações que, agora, repercutem de imediato. Por isso, a intenção do Planalto é que seus ministros, por enquanto, falem cada vez menos. E alguns, na verdade, não deveriam nem falar, para evitar que o estrago na política oficial não seja maior já no início do mandato. O melhor remédio, por enquanto, segundo comentava um antigo parlamentar, é "bico calado".
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