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Repórter Brasília

- Publicada em 03 de Janeiro de 2019 às 01:00

Diálogo com a oposição

O ministro Onyx Lorenzoni (DEM), que assumiu um dos mais importantes e estratégicos cargos do governo Jair Bolsonaro (PSL), a Casa Civil, defende o diálogo e disse que é preciso ter bons ouvidos com a oposição. O presidente tem apoio declarado de 112 deputados, insuficiente para aprovar medidas importantes; é um dos menores números desde a redemocratização. A base é formada por PSL, PR e pelas legendas que declararam apoio no segundo turno das eleições: PTB, PSC, Patriota e PRP. Isso deixa o novo governo dependente de negociar com partidos do centrão, que conta com 210 deputados e com quem Onyx ensaia uma aproximação. O ministro pretende se aproximar da oposição, inclusive do PT e do PSOL, que, por protesto, não compareceram à posse do novo presidente. "Faz parte do jogo", comentou o cientista político Carlos Melo, professor do Insper, "mas, aos poucos, as coisas vão se ajustando".
O ministro Onyx Lorenzoni (DEM), que assumiu um dos mais importantes e estratégicos cargos do governo Jair Bolsonaro (PSL), a Casa Civil, defende o diálogo e disse que é preciso ter bons ouvidos com a oposição. O presidente tem apoio declarado de 112 deputados, insuficiente para aprovar medidas importantes; é um dos menores números desde a redemocratização. A base é formada por PSL, PR e pelas legendas que declararam apoio no segundo turno das eleições: PTB, PSC, Patriota e PRP. Isso deixa o novo governo dependente de negociar com partidos do centrão, que conta com 210 deputados e com quem Onyx ensaia uma aproximação. O ministro pretende se aproximar da oposição, inclusive do PT e do PSOL, que, por protesto, não compareceram à posse do novo presidente. "Faz parte do jogo", comentou o cientista político Carlos Melo, professor do Insper, "mas, aos poucos, as coisas vão se ajustando".
Faltam deputados
Para tentar aprovar reformas econômicas, como a da Previdência, são necessários 308 votos. Bolsonaro enfrentará a oposição de 150 deputados de partidos como PT, PSB, PDT, Solidariedade, PCdoB, PPL, PSOL e Rede. O PT segue como maior partido na esquerda, com 56 eleitos, mas verá sua hegemonia desafiada pelo bloco de 70 deputados formado por PSB, PDT, PCdoB e PPL.
Acabar com o medo
Onyx foi um dos primeiros aliados do novo presidente quando começaram as costuras para o Palácio do Planalto. Em discurso mais longo que os demais, destacou alguns desafios de Bolsonaro, entre eles, acabar com o medo do povo brasileiro de ir às ruas, de ver o filho sair às ruas e não voltar. Ele mesmo classificou o discurso como "um papo reto e de muita fé na mudança".
Acertar cotidianamente
"As disputas políticas e ideológicas podem e devem ser travadas", aconselhou Onyx. Em seguida, deu um recado aos governantes e opositores: "sabemos que temos a responsabilidade de conduzir o Brasil". O ministro-chefe da Casa Civil acentuou que "o presidente Bolsonaro é o primeiro a dizer que temos uma missão: acertar cotidianamente. Precisamos ter bons ouvidos àqueles que se opõem ao nosso governo".
Governo para pobres
Na opinião do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), "temos que fazer política para a população pobre, para aqueles que precisam. Governo é para o pobre; ricos, basta não atrapalhar. A saúde do DF está em frangalhos, moída, é um pó. As pessoas estão morrendo nos hospitais. Os relatos das pessoas são os mais tristes possíveis". Disse, ainda, que não tem segurança em Brasília e que as corporações acham que podem brigar entre si, e que isso vai acabar. "Quero respeito à população." Rocha considera que não é oposição, nem situação.
Chega de corrupção
O general Carlos Alberto dos Santos Cruz, gaúcho de Rio Grande, que assumiu a Secretaria de Governo e que cuida, entre outras coisas, da articulação com o Congresso, afirmou que "a sociedade se cansou de corrupção", destacando os escândalos do Rio de Janeiro, onde o crime começava dentro do Palácio. "Há gangues no serviço público", disse, em entrevista antes da posse, o militar que comandou as missões de paz da ONU, no Haiti.
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