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Repórter Brasília

- Publicada em 02 de Janeiro de 2019 às 00:40

Missão de Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) - que assumiu com manifestações de carinho de eleitores que vieram a Brasília do Norte ao Sul do Brasil - tem a difícil missão de promover as reformas para evitar o colapso das contas do País. Não é uma escolha, é a necessidade para que o Brasil não se torne ingovernável. Em seu discurso, o presidente reafirmou suas posições sobre a defesa da família e que o Brasil volte a ser um país livre das amarras ideológicas. Destacou a escolha de uma equipe técnica para o seu governo e prometeu que o País não vai gastar mais do que arrecada. Anunciou um pacto nacional entre Executivo, Legislativo e Judiciário.
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) - que assumiu com manifestações de carinho de eleitores que vieram a Brasília do Norte ao Sul do Brasil - tem a difícil missão de promover as reformas para evitar o colapso das contas do País. Não é uma escolha, é a necessidade para que o Brasil não se torne ingovernável. Em seu discurso, o presidente reafirmou suas posições sobre a defesa da família e que o Brasil volte a ser um país livre das amarras ideológicas. Destacou a escolha de uma equipe técnica para o seu governo e prometeu que o País não vai gastar mais do que arrecada. Anunciou um pacto nacional entre Executivo, Legislativo e Judiciário.
Agora, a realidade do poder
Nesta manhã de quarta-feira, o flamante presidente Jair Bolsonaro senta-se à sua cadeira no terceiro andar do Palácio do Planalto, abre a tampa da caneta e começa vida nova. Acabou-se o noivado com o poder. A euforia da vitória e as flores da transição dão lugar à realidade do poder. Ou, como dizia o ex-ministro Antônio Delfim Netto: "Na quarta-feira, o presidente terá que abrir a quitanda às 9h com berinjelas para vender a preço razoável e troco na caixa para atender a freguesia. Pelos próximos quatro anos, a rotina essencial será a mesma: abrir a quitanda, com berinjelas e troco. Todos os desastres da economia brasileira deram-se quando se deixou de prestar atenção na economia da loja".
Delfim conhece o dia seguinte
Delfim Netto (foto) passou como ministro por três posses (Arthur da Costa e Silva, Emilio Garrastazu Médici e João Baptista Figueiredo). Sabe muito bem o que é o dia seguinte. Essa parábola da quitanda era a imagem preferida pelo então czar da economia para descrever o choque de realidade do começo de um novo governo: passadas as cerimônias e os rapapés da posse, vão-se os dignitários, no dia seguinte, o chefe de Estado terá de abrir sua quitanda, ver seu estoque de berinjelas, cenouras e tomates, e contar as moedas do caixa para o troco. Vai baixar a dura realidade. À frente do balcão vai se formar a fila de governadores pedintes, seguida pela dos prefeitos, todos de pires na mão. Logo em seguida, chegarão os interesses conflitantes e todo o rosário de demandas. As glórias da campanha eleitoral vitoriosa vão se converter nas cobranças das promessas e dos sonhos, para tirar o sono do vencedor.
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