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Repórter Brasília

- Publicada em 17 de Dezembro de 2018 às 21:55

Depoimento de Queiroz

O grande fato da semana, em Brasília, é saber as explicações do policial militar Fabrício Queiroz, ex-assessor e ex-motorista de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), na movimentação de R$ 1,2 milhão em sua conta bancária. Em alguns aspectos, o futuro do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), poderá ser mais ou menos tranquilo, dependendo do desempenho do PM no esclarecimento dos fatos ao Ministério Público, na quarta-feira. Queiroz tem a espinhosa missão de apontar o grau de envolvimento da família Bolsonaro com o fluxo financeiro "atípico", detectado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
O grande fato da semana, em Brasília, é saber as explicações do policial militar Fabrício Queiroz, ex-assessor e ex-motorista de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), na movimentação de R$ 1,2 milhão em sua conta bancária. Em alguns aspectos, o futuro do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), poderá ser mais ou menos tranquilo, dependendo do desempenho do PM no esclarecimento dos fatos ao Ministério Público, na quarta-feira. Queiroz tem a espinhosa missão de apontar o grau de envolvimento da família Bolsonaro com o fluxo financeiro "atípico", detectado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
Cobranças nos bastidores
Existe uma cobrança, nos bastidores, dos generais que integram o novo governo de um esclarecimento dos fatos. O futuro presidente Jair Bolsonaro saiu fortalecido e bastante popular das urnas com um discurso forte de combate à corrupção, pregando a transparência. Então, todos estão pedindo as explicações: o senador eleito, Flávio Bolsonaro, o próprio presidente Bolsonaro também pede as explicações. Todos acreditam que elas podem chegar no depoimento do motorista. A preocupação no núcleo de transição é que isso pode causar um desgaste ao novo governo.
Desgaste no Congresso
O desgaste da situação perante o Congresso é o que mais preocupa o núcleo político do governo. Isso pode impactar na aprovação da agenda do presidente eleito, como a reforma da Previdência. E tem uma discussão que também deve ser observada de perto e que mexe com os interesses dos parlamentares: é a disputa pela presidência da Câmara, que pode fazer mudar os rumos da relação de Jair Bolsonaro com o Parlamento, dependendo do envolvimento do presidente na escolha do comando do Legislativo.
Foco no orçamento
Na opinião do deputado federal gaúcho Darcísio Perondi (MDB), a semana na Câmara será movida pelo orçamento. Ele explica que já foi feito acordo na Comissão de Orçamento e, por isso, não vê muitas dificuldades na votação. O problema, segundo o parlamentar, é o quórum. São necessários 257 votos. Na avaliação de Perondi, a expectativa quanto ao governo que assume em 2019, é boa. "O pessoal é de alto nível. O foco prioritário será a reforma da Previdência: uma área econômica forte, uma equipe de nível; e aprovando a reforma da Previdência, o País vai voar." A tendência, no Congresso Nacional, segundo o deputado, é que a reforma da Previdência seja aprovada pelos parlamentares.
Mau tempo no Senado
No Senado, o senador eleito Flávio Bolsonaro já chega no meio de um tiroteio pela disputa do novo presidente. O senador Renan Calheiros (MDB-AL) que não tem a simpatia da família Bolsonaro, trabalha para defender seu espaço. Um nome que saiu fortalecido, após a formação do grupo de 15 senadores, é o de Kátia Abreu (PDT-TO). A semana será movimentada na Esplanada.
Créditos de dívidas a receber
O plenário da Câmara dos Deputados deve votar nesta semana projeto de lei que autoriza União, estados e municípios, a cederem créditos de dívidas a receber; tributárias ou não. A matéria é polêmica e precisa de um quórum qualificado, com pelo menos 257 votos favoráveis para aprovação.
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