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Repórter Brasília

- Publicada em 14 de Dezembro de 2018 às 01:00

A crise do bota-abaixo

Nos tempos de Machado de Assis, uma tamanha quebra de ídolos como se viu nestas últimas eleições seria chamada de "A crise do bota-abaixo". No Sul e no Sudeste, pegando a linha Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, descendo para São Paulo, Paraná e Santa Catarina, somente um senador foi reeleito. De uma bancada de mais de 50 nomes, somente o gaúcho Paulo Paim (PT) está voltando, depois de janeiro, para a concha da Câmara Alta do Congresso Nacional.
Nos tempos de Machado de Assis, uma tamanha quebra de ídolos como se viu nestas últimas eleições seria chamada de "A crise do bota-abaixo". No Sul e no Sudeste, pegando a linha Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, descendo para São Paulo, Paraná e Santa Catarina, somente um senador foi reeleito. De uma bancada de mais de 50 nomes, somente o gaúcho Paulo Paim (PT) está voltando, depois de janeiro, para a concha da Câmara Alta do Congresso Nacional.
Arrasa-quarteirão
O Rio Grande do Sul, com sua renovação bastante radical, não chega a ficar como outros estados, que elegeram governadores que nunca tinham pisado em um parlamento, ou em um palácio, ou prefeitura. Um arrasa-quarteirão. O caso mais emblemático é o de Minas Gerais, que elegeu um dono de posto de gasolina do Extremo Sul, que pouco conhecia a cidade de Belo Horizonte. Minas Gerais é a síntese do Brasil, costuma-se dizer. O deputado federal e ex-ministro Patrus Ananias (PT-MG) lembra que o que acontece no Brasil repete-se em Minas, diz o veterano político, ele próprio, uma expressão de seu estado, nascido no Vale do Jequitinhonha, membro de uma família ilustre de Barbacena, que se projetou como prefeito de Belo Horizonte. Nesta linha, o governador estreante, Romeu Zema (Novo), está batendo recorde nacional das gafes de estreantes.
Gafes dos estreantes
É uma situação que se repete em todo o País, onde neófitos venceram eleições improváveis, surfando a onda gigante do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), e, agora, chegando o momento de tomar posse em seus mandatos, apresentam-se totalmente atrapalhados diante das exigências das instituições. Um deles chegou a perguntar se o regimento interno seria algum tipo de quartel do Exército. Afinal, com tantos militares na nova política, não seria descabida a pergunta.
Chefe seria mantido
Foi assim que, segundo a imprensa mineira, o falante governador Zema disse, depois de uma visita de cortesia ao presidente do Tribunal de Justiça (TJ) do estado, Nelson Messias de Moraes, que ficara muito impressionado com a gestão do TJ, e que o chefe do Poder Judiciário poderia ficar tranquilo, que seria mantido. Messias quase engoliu a toga, mas manteve-se impassível e, diante da grande repercussão nas rodas do anedotário belo-horizontino, elegantemente desmentiu. Entretanto, comenta-se na cidade que ele teria dito o mesmo aos presidentes do Tribunal de Contas e do Ministério Público Estadual. Exagero, comenta o jornalista José Antônio Severo, que mergulho nas Minas Gerais e voltou cheio de histórias fantásticas.
 
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