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Repórter Brasília

- Publicada em 05 de Dezembro de 2018 às 22:01

Plano para o Congresso

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), está com a equipe ministerial praticamente fechada. Dos ministérios mais polêmicos no atual governo, falta ainda definir o nome do titular do Meio Ambiente, que deverá ocorrer nas próximas horas. As bancadas organizadas apoiadoras do presidente eleito ainda buscam, na reta final, antes da posse, emplacar o maior número possível de representantes na Esplanada, para aumentar seu poder de fogo. Agora, começa uma etapa nada fácil para o novo governo, colocar em prática estratégias de negociação com o Congresso Nacional.
O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), está com a equipe ministerial praticamente fechada. Dos ministérios mais polêmicos no atual governo, falta ainda definir o nome do titular do Meio Ambiente, que deverá ocorrer nas próximas horas. As bancadas organizadas apoiadoras do presidente eleito ainda buscam, na reta final, antes da posse, emplacar o maior número possível de representantes na Esplanada, para aumentar seu poder de fogo. Agora, começa uma etapa nada fácil para o novo governo, colocar em prática estratégias de negociação com o Congresso Nacional.
Negociações permanentes
O presidente Jair Bolsonaro sabe como ninguém (27 anos como deputado) que não há como fugir das negociações com suas excelências, os parlamentares, de todos os partidos. Por isso, já começou a negociar pessoalmente com as bancadas. Mas, apesar da superestrutura parlamentar que o PSL está formando, não há como fugir das negociações para a realização das mudanças que necessitam de aprovação de dois terços do Congresso Nacional. Hoje, com os novos parlamentares, surge uma nova configuração política entre governo e oposição, forças em movimento.
Sem distribuição de cargos
O futuro ministro da Casa Civil, o gaúcho Onyx Lorenzoni (DEM), tem reafirmado que não haverá distribuição de cargos no novo governo. Garantiu que a nova fórmula não prevê o tradicional "toma lá, dá cá" entre partidos. O futuro governo, que terá no comando da Casa Civil o deputado federal, espera conseguir uma boa governabilidade entre os congressistas. Sem dúvida, sua equipe que está sendo montada para reforçar essa negociação com o parlamento terá que trabalhar muito. O prudente é que os envolvidos na transição avaliem cada posição, pois o atropelo e o voluntarismo que atenderiam aos desejos dos eleitores resultarão em conflitos de difícil solução.
Presidência da Câmara
O deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ, foto), atual presidente da casa, vêm trabalhando intensamente para ser reeleito para o comando da Câmara. Ele torce para que não haja interferência do governo no pleito interno. O futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que é do mesmo partido de Maia, nega que esteja trabalhando contra a reeleição do parlamentar para presidente da casa e afirma que não haverá interferência do governo. Parlamentares experientes afirmam que a postura de Rodrigo Maia é bem conhecida também do novo governo, e um nome diferente, em um Parlamento com tanta renovação e diversificação, pode levar ao comando da casa legislativa um parlamentar que não se alinhe com o governo que assume. Aí, as coisas se complicariam, porque o presidente tem o poder de colocar e tirar da pauta os projetos e assuntos em discussão. O desafio é, antes de subir a rampa do Palácio do Planalto e ter a caneta na mão, quando as decisões efetivamente terão que ser tomadas, neste emaranhado de reformas e propostas em andamento, ter tudo amarrado com os deputados e senadores para que os projetos possam andar rapidamente e sem interrupções. Um quebra-cabeças nada fácil.
 
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