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Repórter Brasília

- Publicada em 22 de Novembro de 2018 às 22:33

Postura é de mudanças

Márcio Biolchi

Márcio Biolchi


EDGAR LISBOA/ESPECIAL/JC
O deputado gaúcho Márcio Biolchi (MDB), que retorna ao Congresso Nacional, depois de quatro anos à frente da Secretaria de Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais do Rio Grande do Sul, avalia que, nos cerca de 30 dias que faltam para terminar a atual legislatura, dá apenas para retomar parte das questões que estavam paralisadas ainda devido à agenda eleitoral. Para o parlamentar que foi reeleito, a expectativa é de que, pela postura do novo presidente, haja muitas mudanças, "até porque tivemos um governo, nesses últimos dois anos, que se entendia como um governo de transição, que enfrentou vários problemas, mas que sempre se definiu dessa maneira".
O deputado gaúcho Márcio Biolchi (MDB), que retorna ao Congresso Nacional, depois de quatro anos à frente da Secretaria de Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais do Rio Grande do Sul, avalia que, nos cerca de 30 dias que faltam para terminar a atual legislatura, dá apenas para retomar parte das questões que estavam paralisadas ainda devido à agenda eleitoral. Para o parlamentar que foi reeleito, a expectativa é de que, pela postura do novo presidente, haja muitas mudanças, "até porque tivemos um governo, nesses últimos dois anos, que se entendia como um governo de transição, que enfrentou vários problemas, mas que sempre se definiu dessa maneira".
Debates calorosos
O deputado tem expectativa também quanto à renovação que teve na Câmara: "nós estamos aí com mais da metade dos deputados que não se reelegeram e que, portanto, serão substituídos por parlamentares novos". Biolchi disse que, em conversas com alguns colegas, observou que há expectativa em relação aos novos parlamentares e argumenta que essa representação nova que está vindo, "tem posições bem distintas, quer dizer, bem definidas. Então, acho que, em relação à Câmara, em especial, ao Congresso, vamos ter um período caloroso em relação a debates".
Desafio do presidente
Para Márcio Biolchi, o desafio do novo presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) "será conseguir buscar uma agenda que engaje, que traga a seus eleitores aqui na Câmara e no Senado aquilo que realmente vai se construir como um legado para o futuro". Na opinião do emedebista, "Bolsonaro se elegeu muito por marcar posições em relação àquilo que ele é contrário, em relação àqueles pontos que ele questiona e crítica. Isso foi somando o apoio que gerou o núcleo necessário para ele ganhar a eleição".
Rejeição ao PT
"Outro fator, indiscutivelmente, é a rejeição ao PT em relação a tudo que aconteceu, envolvendo as administrações do Partido dos Trabalhadores, o ex-presidente (Luiz Inácio) Lula (da Silva) e, em relação a casos de corrupção", enfatizou Biolchi. O parlamentar destaca que "é imperioso que o próximo presidente encontre essa agenda propositiva, que ele deixe o governo operar naquilo que ele pode fazer pelo País. Se não, creio que vamos viver um período de conflito, de debate, mas de pouca proposição, pouca solução para os problemas. Esse é o principal desafio". E assinala, ainda, que "a eleição terminou, é importante que a gente saiba que ninguém vai abrir mão das suas posições, em especial, as lideranças políticas; quem perdeu a eleição vai tentar fazer uma oposição ferrenha, mas cabe a quem ganhou encontrar esse caminho, essa agenda. E acho que, nessa fase de transição, os acertos até vêm acontecendo em relação a nomes de composição de governo, e muito mais".
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