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Repórter Brasília

- Publicada em 21 de Novembro de 2018 às 22:41

Ajuste das contas públicas

O mais ameaçador adversário do governo não está no Congresso, está no desafio de ajustar as contas públicas. Está na hora de o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), reconhecer o tamanho do problema das contas públicas, uma das mais pesadas do mundo. Um desafio nada fácil para a equipe de transição. Se for malconduzida ou mal negociada, a estratégia de negociação da dívida pública, a herança para quem assumir a Presidência da República em 2023 será desesperadora, com problemas bem mais graves do que os que serão deixados pelo presidente Michel Temer (MDB), que por sinal, herdou da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
O mais ameaçador adversário do governo não está no Congresso, está no desafio de ajustar as contas públicas. Está na hora de o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), reconhecer o tamanho do problema das contas públicas, uma das mais pesadas do mundo. Um desafio nada fácil para a equipe de transição. Se for malconduzida ou mal negociada, a estratégia de negociação da dívida pública, a herança para quem assumir a Presidência da República em 2023 será desesperadora, com problemas bem mais graves do que os que serão deixados pelo presidente Michel Temer (MDB), que por sinal, herdou da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
Dívida crescendo
Um dos mais conhecidos especialistas em contas públicas, o diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI), Felipe Salto, derrubou esta semana a ilusão de ajuste rápido. Segundo avaliam especialistas do setor, só em 2023. De acordo com a projeção, o governo terá algum dinheiro para pagar pelo menos uma parte dos juros vencidos. Porém, até lá, nem isso. Enquanto espera um encaminhamento mais claro na operação do governo, consome mais que o valor arrecadado e será preciso rolar os juros além do principal; assim, a dívida bruta continuará em crescimento. Um belo desafio para a nova equipe econômica que assumirá com o novo governo em 2019.
Novo Tiradentes
Para participar do encontro da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), com a presença do presidente Michel Temer, em busca de mais recursos para os municípios, o prefeito de Novo Tiradentes (430 km de Porto Alegre), Adenilson Della Paschoa (PSB), esteve em Brasília e retorna confiante. Acredita que o governo vai liberar mais recursos para os pequenos municípios. Ele afirmou que hoje os municípios menores dependem muito do ICMS para sobreviver. Della Paschoa explica que, atualmente já começa a aparecer desemprego em Novo Tiradentes, pois boa parte da população que migrou para as grandes cidades, para trabalhar. Com a crise, está retornando e, como só existe uma indústria na cidade, atualmente com 2.400 habitantes, "nós temos cerca de 10% da população sem trabalho. É uma dificuldade, porque a pessoa já vem sem emprego. Além disso, muitas pessoas procuram atendimento em saúde, porque nos municípios grandes eles não conseguem atendimento."
Novo governo
Quanto à expectativa com o novo governo, Adenilson Della Paschoa avalia que "Jair Bolsonaro promoverá bastante mudança, e também vai poder injetar mais recursos para a gente poder fazer os investimentos necessários tão esperados nos municípios". Segundo o prefeito, "muitas vezes o município tem um projeto, mas é tudo direcionado em forma de Brasil. Quando cada município tem sua realidade, suas características. Por isso, é importante que o prefeito possa direcionar os recursos para onde possa atender melhor à população", acentuou.
 
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