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Repórter Brasília

- Publicada em 13 de Novembro de 2018 às 22:41

Centro tenta se adaptar

Depois da eleição de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República, muda o cenário político do Brasil, dando início a uma onda conservadora. Com isso, as forças políticas de centro e legendas ditas de esquerda tentam se adaptar. Algumas, sobreviver às cláusulas de barreira. São parlamentares e partidos que não alcançaram um determinado porcentual de votos. Por outro lado, siglas de direita ampliaram seus espaços e se fortalecem no Parlamento e também nos governos dos Estados, costurando novas alianças partidárias.
Depois da eleição de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República, muda o cenário político do Brasil, dando início a uma onda conservadora. Com isso, as forças políticas de centro e legendas ditas de esquerda tentam se adaptar. Algumas, sobreviver às cláusulas de barreira. São parlamentares e partidos que não alcançaram um determinado porcentual de votos. Por outro lado, siglas de direita ampliaram seus espaços e se fortalecem no Parlamento e também nos governos dos Estados, costurando novas alianças partidárias.
PPS vai mudar de nome
O PPS sai na frente. Já para janeiro, o presidente Roberto Freire anunciou um Congresso Extraordinário do partido para mudar de nome. Vai se integrar a grupos de renovação política. Marina Silva, da Rede, que teve uma queda assustadora e fez uma só deputada federal, vai buscar parceria com o próprio PPS.
Pedra no sapato
O governador eleito de São Paulo, João Doria, passa a ser uma pedra no sapato das raposas tucanas. Após se reunir com os governadores do PSDB, Reinaldo Azambuja (MT) e Eduardo Leite (RS), Doria anunciou o que chama de "pacto de solidariedade" com Bolsonaro.
Defesa do Brasil
Segundo o governador eleito de São Paulo, "não se trata de fazer adesão ao governo, mas a defesa do Brasil". Lideranças tucanas acham que ainda é cedo para criar um novo partido. Já o PCdoB, da gaúcha Manuela D'Ávila, que elegeu nove deputados em oito Estados, vai abrigar o PPL, que elegeu apenas um parlamentar, para poder manter a estrutura partidária, direito à liderança no Plenário, e indicações de deputados para as comissões a partir de 2019. Com a aliança, com o partido do gaúcho João Vicente Goulart, o PCdoB supera os 1,5% dos votos em nove Estados, consegue ultrapassar a Cláusula de Barreira, e mantém as regalias. O PDT do polêmico Carlos Lupi anuncia oposição ao governo Bolsonaro.
Contribuição assistencial
O deputado federal gaúcho Ronaldo Nogueira (PTB) vai apresentar, ainda em novembro, projeto de lei  (PL) que regulamenta a contribuição assistencial. Segundo o ex-ministro do Trabalho e atual presidente da Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados, um dos objetivos da modernização trabalhista é dar força de lei para os acordos coletivos de trabalho. O parlamentar argumenta que "o Supremo Tribunal Federal sinalizou a necessidade de a Câmara dos Deputados regulamentar a contribuição assistencial, e é isso que nós vamos fazer através desse PL, para dar segurança jurídica e dar mais clareza e interpretação, tanto para os sindicatos, quanto para o trabalhador e o empregador".
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