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Repórter Brasília

- Publicada em 26 de Outubro de 2018 às 01:00

Lula não sossega

No apagar das luzes da campanha eleitoral, quando o candidato do PT, Fernando Haddad, busca apoio fora da sigla, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da cela onde cumpre pena, em Curitiba, resolveu divulgar uma carta para dizer que se a população brasileira estiver interessada em salvar a democracia, segundo ele, ameaçada pelos "fascistas", deve votar no candidato petista. Na verdade, só complica mais o esforço de Haddad em mostrar que está se descolando do ex-presidente, que não é um preposto, como pregam os anti-petistas. Lula não resiste, não sossega nem para ajudar na tentativa do candidato do Partido dos Trabalhadores de tentar buscar o Palácio do Planalto. Sua carta, mais uma vez, é reafirmação vaidosa do ex-presidente da República que não contribui em nada com a campanha eleitoral na reta final. O tom da mensagem querendo mostrar um legado não cativa a simpatia daqueles que não votariam em Jair Bolsonaro (PSL) para presidente e muito menos gostariam de ver o PT voltar ao governo. É a hora da reflexão que Lula demora para entender.
No apagar das luzes da campanha eleitoral, quando o candidato do PT, Fernando Haddad, busca apoio fora da sigla, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da cela onde cumpre pena, em Curitiba, resolveu divulgar uma carta para dizer que se a população brasileira estiver interessada em salvar a democracia, segundo ele, ameaçada pelos "fascistas", deve votar no candidato petista. Na verdade, só complica mais o esforço de Haddad em mostrar que está se descolando do ex-presidente, que não é um preposto, como pregam os anti-petistas. Lula não resiste, não sossega nem para ajudar na tentativa do candidato do Partido dos Trabalhadores de tentar buscar o Palácio do Planalto. Sua carta, mais uma vez, é reafirmação vaidosa do ex-presidente da República que não contribui em nada com a campanha eleitoral na reta final. O tom da mensagem querendo mostrar um legado não cativa a simpatia daqueles que não votariam em Jair Bolsonaro (PSL) para presidente e muito menos gostariam de ver o PT voltar ao governo. É a hora da reflexão que Lula demora para entender.
O freio necessário
No lado do candidato que lidera as pesquisas, parece que Jair Bolsonaro conseguiu frear, pelo menos um pouco, os ímpetos incontroláveis por microfones e câmaras do vice-presidente, general Hamilton Mourão, e do filho Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Transparência não é fake news, palavra já desgastada pelos dois pretendentes ao Planalto e seus seguidores. O limite de respeitar o direito do outro passou longe, principalmente, nas mídias sociais, onde a fronteira da dignidade, o direito do cidadão e a honra surfaram em mares mais profundos e perigosos. Discursos de ódio com preconceitos étnicos, sociais, religiosos ou culturais atropelaram os valores assegurados pela Constituição Federal brasileira, que também é conhecida como Constituição Cidadã.
Reflexão nacional
A população que vai às urnas, neste domingo, deve aproveitar o momento democrático que o País vive, com a observação atenta e cautelosa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), comandado pela gaúcha Rosa Weber, e iniciar, a partir do resultado das urnas, uma grande reflexão nacional sobre os eleitos e a postura que deveriam ter em favor do Brasil.
Prudência não faz mal
Flávia Arruda (PR-DF), mulher do ex-governador José Roberto Arruda, campeã de votos no Distrito Federal (120 mil), acredita que ainda é "cedo" para definir a atuação do bloco. "Não sei se o PR deverá ou não ser enquadrado como Centrão. Prudência não faz mal a ninguém. Vou esperar o resultado da eleição, a formação do novo governo, e a posição que o PR vai adotar, para só depois definir uma linha política", adiantou.
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