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Repórter Brasília

- Publicada em 08 de Outubro de 2018 às 03:16

Bolsonaro X Haddad

Como se previa, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) vão disputar o segundo turno das eleições de 2018 para a presidência da República. Está chegando a hora de mostrar que o Brasil alcançou a maturidade necessária para enfrentar os graves problemas. Não há mais como fugir da raia. É o momento de decisão. Não importa quem vai subir a rampa do Palácio do Planalto, quando sentar na cadeira presidencial, terá que decidir sobre as reformas sem perda de tempo. O risco do colapso das contas públicas é eminente, isso sem falar na crise política e moral. Resta saber se o novo presidente terá pulso para tomar as decisões já inadiáveis e, mais importante, se a sociedade vai aceitar os sacrifícios em nome da perseguida estabilidade. Nunca esquecendo que qualquer que seja o vencedor, terá uma oposição forte e organizada.
Como se previa, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) vão disputar o segundo turno das eleições de 2018 para a presidência da República. Está chegando a hora de mostrar que o Brasil alcançou a maturidade necessária para enfrentar os graves problemas. Não há mais como fugir da raia. É o momento de decisão. Não importa quem vai subir a rampa do Palácio do Planalto, quando sentar na cadeira presidencial, terá que decidir sobre as reformas sem perda de tempo. O risco do colapso das contas públicas é eminente, isso sem falar na crise política e moral. Resta saber se o novo presidente terá pulso para tomar as decisões já inadiáveis e, mais importante, se a sociedade vai aceitar os sacrifícios em nome da perseguida estabilidade. Nunca esquecendo que qualquer que seja o vencedor, terá uma oposição forte e organizada.
Como cumprir as promessas
Para alguns especialistas de economia, o candidato eleito terá muita dificuldade para cumprir as promessas de campanha. Bolsonaro, por exemplo, ao longo de sua carreira, na Câmara dos Deputados, teve sempre uma posição estatizante. Agora colocou como seu conselheiro maior na área de economia o liberal Paulo Guedes, uma evolução na linha mais liberal e reformista. Mas logo mandou seu guru na economia parar de falar. Ou Bolsonaro se arrependeu e mantém sua posição estatizante ou, na conquista de eleitores, maneou o discurso. A posição verdadeira só saberemos nos embates desse segundo turno que promete ser quente.
Política de Dilma
Do outro lado, o candidato Fernando Haddad, que propõe no fundo a volta da política econômica de Dilma Rousseff que levou a essa recessão, que é uma política de aumentar o gasto público, de forçar os bancos públicos a concederem crédito barato, o que levará uma dificuldade e a um buraco sem fundo nas contas públicas. Segundo as análises econômicas apresentadas por jornalistas especializados, o governo federal esse ano gastou muito pouco em investimentos. E, na verdade, o governo teve gastos de quase R$ 1 trilhão.
Gasto obrigatório
As grandes despesas foram: previdência, pessoal, programas sociais, bolsa família, seguro desemprego, pagamento aos idosos. Em resumo, o governo arrecada um dinheiro significativo e vai gastando no chamado "gasto obrigatório". Depois, como bem avalia o jornalista Carlos Alberto Sardenberg, numa análise detalhada da realidade, sobram R$ 170 bilhões até agosto, para o funcionamento de todo o governo, e na raspa de tacho, fica uma mixaria de dinheiro para os investimentos. Ou seja, se não houver uma grande reforma que mude essa estrutura de despesa do gasto público, que reduza a despesa, pelo menos que faça a ponte para uma redução a longo prazo, o governo não vai fazer nada, a não ser pagar essas despesas obrigatórias.
Reino de Peter Pan
A situação fiscal do Brasil, das contas públicas é desastrosa. Temos uma dívida que cresce (cinco anos de déficit nas contas públicas). Só que os candidatos parecem que falam de um país que não existe, do reino de Peter Pan. Não será fácil. Mas devemos todos tentar ajudar para buscar os resultados positivos. O político está aí com planos, programas, mas como vai resolver essa questão do enorme déficit das contas públicas. Estão prometendo coisas que não podem cumprir.
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