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Repórter Brasília

- Publicada em 28 de Setembro de 2018 às 01:00

Haddad vira saco de pancadas


Ricardo Stuckert/PT/DIVULGAÇÃO/JC
O último debate de presidenciáveis realizado na quarta-feira pelo SBT já serviu para mostrar qual será a tônica daqui para a frente: Fernando Haddad (PT) será o saco de pancadas dos demais e a temática da corrupção nos governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff será levada a extremos. O ex-prefeito de São Paulo terá de mostrar que tem o couro duro para aguentar o chicote, diz uma velha raposa da política de Brasília, que pediu para não ser identificada.
O último debate de presidenciáveis realizado na quarta-feira pelo SBT já serviu para mostrar qual será a tônica daqui para a frente: Fernando Haddad (PT) será o saco de pancadas dos demais e a temática da corrupção nos governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff será levada a extremos. O ex-prefeito de São Paulo terá de mostrar que tem o couro duro para aguentar o chicote, diz uma velha raposa da política de Brasília, que pediu para não ser identificada.
Ponto fraco das acusações
Na opinião dessa fonte, os demais candidatos custaram a perceber que o ponto fraco do PT são as acusações de corrupção de seus dirigentes, muitos deles presos e condenados. Tanto as pesquisas quanto outras demonstrações, como o quadro "O Brasil que eu quero" do Jornal Nacional, elencam a corrupção como uma condenação generalizada nos quatro cantos do Brasil.
Desemprego e crise econômica
Esse bordão, porém, estava em segundo plano nos debates. Os concorrentes davam ênfase ao desemprego e à crise econômica provocada pelo governo Dilma. O candidato petista, por seu lado, defendia-se com afirmações tidas como absurdas, mas que colaram no eleitorado, ou seja: o desemprego é culpa do governo Michel Temer (MDB) e a crise que levou Dilma à queda foi gerado pelo PSDB, que, na época, era oposição. Colou. A propaganda petista promete a volta aos tempos áureos. Dilma em si, parece que nem existiu. Foi varrida para baixo do tapete.
Bolsonaro versus Lula
Porém, daqui para frente, todos vão se concentrar em derrubar a liderança de Haddad nas pesquisas. Desde que ficou demonstrado que o candidato Jair Bolsonaro será derrotado no segundo turno, todos querem um lugar no ringue para se bater contra o capitão. Melhor Bolsonaro do que Lula, dizem. A verdade é que o candidato do PT é ainda o ex-presidente. Nunca um preposto foi também aceito. Nos tempos de Dilma candidata, Lula estava solto e fazia diretamente os comícios, deixando para Dilma míseros cinco minutos para justificar por que estava ali no palanque. Ele era o candidato de fato à terceira reeleição. Agora, preso, aparece na televisão com mensagens atualíssimas, como se estivesse presente. Entretanto, tudo foi planejado e pré-gravado, pois, como se sabe, embora tenha muita liberdade na prisão, ainda não foi permitido a Lula aparecer ao vivo na TV.
 
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