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Repórter Brasília

- Publicada em 23 de Setembro de 2018 às 21:44

O comando é do eleitor

O eleitor tem, no próximo dia 7 de outubro, a oportunidade de ajudar o País a voltar aos trilhos e seguir com mais segurança. As pesquisas de intenção de voto mostram que, seja quem for o presidente da República eleito, terá um eleitorado dividido quando assumir o Palácio do Planalto, em 1 de janeiro de 2019. Pelo que tudo indica, assumirá sem a tradicional trégua de boa vontade dos primeiros meses, para sentir a temperatura. O tom do debate eleitoral extremado tende a dificultar a criação de um ambiente sadio para o ajuste entre as lideranças antagônicas, em busca da construção dos compromissos entre forças políticas, solução dos graves problemas que o Brasil enfrenta.
O eleitor tem, no próximo dia 7 de outubro, a oportunidade de ajudar o País a voltar aos trilhos e seguir com mais segurança. As pesquisas de intenção de voto mostram que, seja quem for o presidente da República eleito, terá um eleitorado dividido quando assumir o Palácio do Planalto, em 1 de janeiro de 2019. Pelo que tudo indica, assumirá sem a tradicional trégua de boa vontade dos primeiros meses, para sentir a temperatura. O tom do debate eleitoral extremado tende a dificultar a criação de um ambiente sadio para o ajuste entre as lideranças antagônicas, em busca da construção dos compromissos entre forças políticas, solução dos graves problemas que o Brasil enfrenta.
Limites dos Poderes
Os limites de atuação de cada um dos Poderes da República são definidos pela Constituição, mas o Poder Legislativo, em várias oportunidades, tem transferido decisões importantes ao Poder Judiciário, que, sem cerimônia, tem se sentido bastante confortável para se imiscuir na seara do Legislativo como afirma em editorial o jornal O Estado de S.Paulo. E o Legislativo raras vezes reage ao ataque institucional na exata medida de sua gravidade.
Interferência do Judiciário
Ex-presidente do Supremo Tribunal Federal e relator da Assembleia Nacional Constituinte (1986-1988), Nelson Jobim afirma que o texto constitucional contribui para um choque permanente na atuação do Judiciário e do Legislativo. De acordo com Jobim, como não houve entendimento no Parlamento para se produzir textos consistentes, o Poder Judiciário passou a ser "uma espécie de Poder Legislativo supletivo", que decide sobre o processo político. "No início houve uma posição de contenção do Supremo, mas hoje não. Hoje os ministros estão gostando. Conveniência não é discussão para o Poder Judiciário. Está havendo excessos", afirma o ex-ministro da Justiça.
Imagem esfacelada
Deputados e senadores, abaixo de tiroteio cruzado permanente, não ficam muito à vontade para defender a imagem do Legislativo neste período eleitoral. O esfacelamento da imagem do Congresso Nacional, perante a opinião pública, à luz dos vários casos de corrupção envolvendo parlamentares, é a principal consequência. Deputados e senadores fragilizados por suspeitas ou denúncias - em alguns casos sem fundamento - não têm condições de opor maior resistência à usurpação de suas prerrogativas.
Renovação inferior a 30%
As pesquisas projetam uma taxa de renovação na Câmara e no Senado inferior aos 30%, que habitualmente tem marcado os pleitos para o Legislativo. Salta aos olhos a reedição de dinastias políticas que, para o bem da nação, já deveriam há muito estar restritas aos anais da República Velha.
Em nome de cada brasileiro
Todos sabemos que ninguém chega no Congresso, se apresenta e assume. O político chega lá porque o eleitor o escolheu, votou nele e lhe deu o direito de representá-lo. Por isso, a grande responsabilidade de cada brasileiro em escolher seu representante, democraticamente, pelo voto, daqui a duas semanas. Não esqueça, o eleito falará e tomará decisões em seu nome, portanto, a responsabilidade é dos eleitores.
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