Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Repórter Brasília

- Publicada em 14 de Setembro de 2018 às 01:00

Programa de reformas

Michel Temer

Michel Temer


GULSHAN KHAN/AFP/JC
O presidente Michel Temer (MDB) está aquecendo os músculos para voltar com seu programa de reformas, tão logo passe o tumulto eleitoral. Um tema que é consenso em todas as campanhas, da esquerda à direita, é a reforma tributária. O presidente pretende botar o assunto em pauta ainda em outubro, no embalo da decisão do relator da reforma no Câmara, deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR). O Executivo está pronto a disparar seu projeto, elaborado na área técnica do governo.
O presidente Michel Temer (MDB) está aquecendo os músculos para voltar com seu programa de reformas, tão logo passe o tumulto eleitoral. Um tema que é consenso em todas as campanhas, da esquerda à direita, é a reforma tributária. O presidente pretende botar o assunto em pauta ainda em outubro, no embalo da decisão do relator da reforma no Câmara, deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR). O Executivo está pronto a disparar seu projeto, elaborado na área técnica do governo.
Reforma tributária
Depende só do aval do presidente para a equipe econômica do Ministério da Fazenda enviar ao Congresso Nacional uma proposta de reforma tributária logo após as eleições presidenciais. O plano do governo é promover a reformulação do Imposto de Renda das empresas, tributação de lucros e dividendos, revisão da tributação das aplicações do mercado financeiro e unificação do PIS e da Cofins. 
Consenso entre candidatos
A reforma tributária é um dos poucos consensos entre os candidatos à presidência. Onde pode pegar é que, como está sendo discutida na Câmara, e defendida pelos economistas ligados aos candidatos, a decisão pode levar ao insucesso das negociações.
Imposto de Valor Agregado
A Receita Federal defende a reforma tributária, que começaria com a unificação do PIS e da Cofins (que incidem sobre o consumo), em um Imposto de Valor Agregado (IVA) do governo federal, e, segundo parlamentares, o ambiente é favorável a esse tipo de negociação na Câmara. Paralelamente, os estados alinhariam as divergências, ainda gritantes, em relação ao ICMS, o tributo estadual. Em uma segunda etapa, se unificaria o IVA federal, o estadual e o ISS (tributo cobrado pelos municípios).
Envenenamento por agrotóxicos
Em tempos de fake news, o deputado federal Jilmar Tatto (PT-SP) bateu recorde em uma entrevista à TV Câmara, na noite de quarta-feira. Sem a menor cerimônia, o parlamentar disse que a terceira maior causa de mortes no Brasil é o envenenamento por agrotóxicos, logo depois dos números assustadores de mortes violentas por assassinatos ou acidentes de trânsito. Tatto deu a entender, sem aprofundar-se em tema tão esdrúxulo, que os inocentes consumidores de produtos agrícolas oferecidos nas feiras livres e supermercados estão morrendo aos magotes de tanto comer defensivos agrícolas. O parlamentar não deu nenhum número para comprovar sua afirmativa. Nos dados dos governos e funerárias, nada consta sobre essa causa mortis, e se anota apenas um caso de denúncia acolhido em primeira instância em um tribunal da Califórnia, nos Estados Unidos. No Brasil, não há processos nem denúncias formais.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO