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Repórter Brasília

- Publicada em 03 de Setembro de 2018 às 00:33

Nem afronta, nem medo

"Nem tão devagar que pareça afronta, nem tão depressa que pareça medo", afirmou o ministro Edson Fachin, citando Pinheiro Machado (senador gaúcho entre 1890 e 1915), quando começava a argumentar seu voto em defesa da participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2018. Ele se dirigiu à presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber, dizendo que citava a frase de um ilustre gaúcho, como a presidente do tribunal eleitoral, que também é gaúcha. A surpresa, fora do script, foi o voto do ministro Fachin que abriu a divergência no Tribunal ao votar em favor da candidatura do ex-presidente. Um comunicado do Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) pede que Lula participe como candidato às eleições de 2018. O PT distribuiu nota protestando o resultado da votação, e o líder do partido na Câmara Legislativa do Distrito Federal, Chico Vigilante, foi mais enfático: "a ditadura das togas negras", protestou, acrescentando que "a inclusão de última hora do julgamento do registro demonstra que o golpe no Brasil se aprofunda". Segundo o parlamentar, "um golpe sem metralhadoras, sem coturnos e sem quarteladas".
"Nem tão devagar que pareça afronta, nem tão depressa que pareça medo", afirmou o ministro Edson Fachin, citando Pinheiro Machado (senador gaúcho entre 1890 e 1915), quando começava a argumentar seu voto em defesa da participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2018. Ele se dirigiu à presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber, dizendo que citava a frase de um ilustre gaúcho, como a presidente do tribunal eleitoral, que também é gaúcha. A surpresa, fora do script, foi o voto do ministro Fachin que abriu a divergência no Tribunal ao votar em favor da candidatura do ex-presidente. Um comunicado do Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) pede que Lula participe como candidato às eleições de 2018. O PT distribuiu nota protestando o resultado da votação, e o líder do partido na Câmara Legislativa do Distrito Federal, Chico Vigilante, foi mais enfático: "a ditadura das togas negras", protestou, acrescentando que "a inclusão de última hora do julgamento do registro demonstra que o golpe no Brasil se aprofunda". Segundo o parlamentar, "um golpe sem metralhadoras, sem coturnos e sem quarteladas".
Desfecho na madrugada
Primeiro a se posicionar, o ministro Luís Roberto Barroso, relator do processo, votou pela rejeição do registro de Lula. Por 6 votos a 1, Lula não pode participar, como candidato, das eleições. Para tristeza da nação petista e alegria dos demais candidatos ao Palácio do Planalto, a presidente do TSE, Rosa Weber, anunciou, no final da votação, já na madrugada de sábado, a retirada do nome e da foto do ex-presidente da urna eletrônica. Com isso, Fernando Haddad passa a ser o candidato oficial do PT à presidência da República, e a gaúcha Manuela d'Ávila (PCdoB) é a candidata à vice-presidência.
Exército fez tudo o que pode
O general Sérgio Westphalen Etchegoyen (foto), ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, comentou as declarações de seu conterrâneo de Cruz Alta, general Eduardo Dias da Costa Villas-Boas, comandante do Exército, reclamando do esgotamento das condições operacionais da força terrestre nas atuais circunstâncias no processo de intervenção federal no Rio de Janeiro.
Faltam ações de cidadania
Os espiões das forças da intervenção já realizaram todos os levantamentos possíveis de inteligência. Entretanto, essas informações de pouco valem, pois, embora a polícia já tenha o nome e o endereço de todos os funcionários e chefes do tráfico, não tem como alcançá-los fisicamente como solução definitiva. Então só resta reclamar que as ações de cidadania e os investimentos sociais prescritos como solução definitiva para o problema não foram sequer começadas. "O Poder Público nunca socorreu com ações de cidadania", reclamou Etchegoyen, questionado em entrevista.
Férias coletivas para o crime
O general Etchegoyen disse que "as comunidades ficam confinadas, clamando por mais presença de força de controle de combate ao crime organizado". "Congela-se uma questão. Dá-se férias coletiva para o crime organizado naquela região, mas não se socorre a população com saneamento, escola, saúde e tantas outras coisas, como urbanização", apontou o general.
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