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Repórter Brasília

- Publicada em 31 de Agosto de 2018 às 01:00

No ar, o horário eleitoral

Lula

Lula


MAURO PIMENTEL/AFP/JC
Começa, nesta sexta-feira, o horário eleitoral no rádio e na televisão. Mais uma vez, depois de tantos pode ou não pode envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a expectativa é se o candidato do PT ao Palácio do Planalto - registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) conforme determina a lei - poderá dar seu recado aos eleitores. Para isso, mesmo preso, tecnicamente, não é difícil gravar suas mensagens de dentro da cela, em Curitiba, apesar de Lula preferir empurrar a decisão do registro para depois do dia 17 de setembro e, com isso, garantir sua fotografia na urna eletrônica. Neste jogo de intrincados problemas e decisões, a população aguarda ansiosa, mais uma vez, a decisão do TSE. Só para registrar, a propaganda eleitoral gratuita não tem nada de gratuita. É financiada pelo contribuinte, através de renúncia fiscal.
Começa, nesta sexta-feira, o horário eleitoral no rádio e na televisão. Mais uma vez, depois de tantos pode ou não pode envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a expectativa é se o candidato do PT ao Palácio do Planalto - registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) conforme determina a lei - poderá dar seu recado aos eleitores. Para isso, mesmo preso, tecnicamente, não é difícil gravar suas mensagens de dentro da cela, em Curitiba, apesar de Lula preferir empurrar a decisão do registro para depois do dia 17 de setembro e, com isso, garantir sua fotografia na urna eletrônica. Neste jogo de intrincados problemas e decisões, a população aguarda ansiosa, mais uma vez, a decisão do TSE. Só para registrar, a propaganda eleitoral gratuita não tem nada de gratuita. É financiada pelo contribuinte, através de renúncia fiscal.
TV, o meio mais forte
Queira ou não queira, a televisão, apesar do crescimento e da importância da internet e da propaganda em torno das mídias sociais, ainda é a principal fonte de informação no País, e uma boa utilização desse espaço poderá ser definitiva para a sobrevivência ou chegada dos candidatos ao segundo turno. A disputa dos partidos por alguns segundos no chamado horário eleitoral obrigatório é a principal evidência da importância da TV nas eleições.
Vale tudo por mais tempo
É só acompanhar as coalizões partidárias, às vezes esdrúxulas do ponto de vista ideológico, mas que se formam para que seus integrantes desfrutem de mais algum tempinho diante das câmeras. O sucesso dessa estratégia é a coligação tucana, que tem o maior tempo de televisão - mais de cinco minutos - e poderá garantir o crescimento do candidato do PSDB. Se bem utilizado, esse tempo poderá fazer a diferença na caminhada ao segundo turno. Mas, por outro lado, há certo incômodo até em explicar algumas parcerias. De qualquer forma, os avanços foram consideráveis para a democracia brasileira, que pode se fortalecer ainda mais.
Brechas da legislação
Os times entram em campo. É dada a largada. Agora, o eleitor vai poder avaliar um pouco melhor as promessas de cada um dos candidatos. Os partidos políticos têm mostrado boa destreza para explorar todas as brechas da legislação, e até deixado os magistrados dos tribunais responsáveis um pouco divididos. O PT que o diga. A preocupação de todos agora é quanto às decisões do TSE.
Cuidado para não viralizar
Agora, resta ligar o rádio e a televisão e, com paciência, avaliar a desenvoltura dos candidatos que devem estar atentos em suas mensagens, principalmente nos ataques, pois a resposta pode ser imediata e arrasadora, via redes sociais e a utilização plena da internet, que leva a mensagem rápida à população e aos veículos de comunicação; e pela própria TV, que passa a repercutir em seus noticiários. E se acabar no "viralizou", o estrago pode ser grande.
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