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Repórter Brasília

- Publicada em 27 de Agosto de 2018 às 22:40

Agronegócio espera propostas

O deputado federal Alceu Moreira (MDB), vice-presidente da Frente Parlamentar do Agronegócio (não confundir com a extinta e belicosa Frente Ruralista), não se conforma com a falta de propostas para o setor rural nas campanhas presidenciais. "Eles elogiam o agronegócio, mas não são capazes de mostrar uma estratégia de governo que dê sustentabilidade em médio e longo prazos a esse setor da economia", diz o parlamentar. No seu entender, a lavoura precisa de uma política efetiva, com visão estratégica, que elimine os gargalos que atravancam a dinâmica dos negócios, como a reforma da Previdência, por exemplo. Ele afirma: "com reformas do Estado, teremos saúde financeira e crescimento em investimentos públicos crescentes nos próximos 20, 30 anos. Isso vai dar a possibilidade de financiamento da dívida com um custo muito menor. O governo vai trabalhar com papéis de longo prazo, baixar a taxa de juro e reduzir o risco de mercado. Toda a almejada estabilidade. Mas ninguém está dizendo exatamente isso".
O deputado federal Alceu Moreira (MDB), vice-presidente da Frente Parlamentar do Agronegócio (não confundir com a extinta e belicosa Frente Ruralista), não se conforma com a falta de propostas para o setor rural nas campanhas presidenciais. "Eles elogiam o agronegócio, mas não são capazes de mostrar uma estratégia de governo que dê sustentabilidade em médio e longo prazos a esse setor da economia", diz o parlamentar. No seu entender, a lavoura precisa de uma política efetiva, com visão estratégica, que elimine os gargalos que atravancam a dinâmica dos negócios, como a reforma da Previdência, por exemplo. Ele afirma: "com reformas do Estado, teremos saúde financeira e crescimento em investimentos públicos crescentes nos próximos 20, 30 anos. Isso vai dar a possibilidade de financiamento da dívida com um custo muito menor. O governo vai trabalhar com papéis de longo prazo, baixar a taxa de juro e reduzir o risco de mercado. Toda a almejada estabilidade. Mas ninguém está dizendo exatamente isso".
Constituinte exclusiva
Alceu Moreira, falando como dirigente de um grupo pluripartidário, a Frente Parlamentar do Agronegócio, diz que o Congresso, sozinho, não conseguirá fazer as reformas. É muito heterogêneo. Na sua opinião, a liderança deverá ser do mandatário: "O caminho, na verdade, é que o presidente da República tinha que propor a reforma. Esta é minha visão: ele tinha que estar chamando uma constituinte exclusiva e soberana, revisora, exclusiva já para o início do ano que vem. Ele tinha que fazer uma reforma de Estado, ele precisa tomar a iniciativa. Não estou falando de reforma política, nem de reforma eleitoral, mas de uma nova ordem que mexa na estrutura do Estado, no exercício do poder e no controle da administração.
PT, 'ou tudo, ou nada'
Está se fortalecendo, cada vez mais, a estratégia radical, no PT, de manter a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva, mesmo com os votos anulados. A ideia, apesar de ganhar força, tem resistência em alas do partido, pois especialistas veem risco à democracia. A ala do PT que defende o "tudo ou nada" pode causar um enorme conflito entre os partidos. O prazo para troca de candidaturas é 17 de setembro. Caso o PT insista na tese, o partido mais prejudicado é o PCdoB. Manuela d'Ávila desistiu da candidatura a presidente para somar em um projeto unificado de esquerda como vice do PT, "em qualquer circunstância". Para a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), "são só especulações".
Emprego dos sonhos
Deputado distrital, em Brasília, é o emprego que todo mundo quer. É a disputa mais acirrada por vaga de todo o País. São 24 vagas para deputado distrital na Câmara Legislativa do Distrito Federal (uma espécie de Câmara de Vereadores ou o equivalente à Assembleia Legislativa). Para disputar esses cargos, 94 candidatos procurando seu "lugar ao sol". A concorrência para a Câmara Legislativa é de cerca de 40 por vaga. Também, com salário de R$ 25 mil mensais e mais benefícios, não custa tentar. Além disso, um auxílio-alimentação de R$ 1.072,75; 75 dias de férias por ano; R$ 180 mil de verba para cobrir todos os tipos de despesas. Sem dúvida, bom para o parlamentar e ruim para os cidadãos de Brasília, que, com seus impostos, têm que bancar toda essa estrutura. Cada vez mais o cidadão brasiliense tem a responsabilidade de escolher bem em quem votar.
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