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Repórter Brasília

- Publicada em 23 de Agosto de 2018 às 01:00

À espera do rádio e da TV

Com os resultados das duas pesquisas divulgadas nos últimos dias (Ibope e Datafolha), dada a largada de campanha nas ruas e na imprensa, a expectativa, agora, é o início da exposição no rádio e na televisão, a partir de 31 de agosto, que pode fazer toda a diferença com os candidatos tendo que mostrar, sem retoques e de forma sucinta, seus planos e propostas. Sem dúvida, esse será o mais volátil, imprevisível e pulverizado pleito desde 1989. Hoje, o candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL) tem sido um desafio para a imprensa e para os analistas políticos.
Com os resultados das duas pesquisas divulgadas nos últimos dias (Ibope e Datafolha), dada a largada de campanha nas ruas e na imprensa, a expectativa, agora, é o início da exposição no rádio e na televisão, a partir de 31 de agosto, que pode fazer toda a diferença com os candidatos tendo que mostrar, sem retoques e de forma sucinta, seus planos e propostas. Sem dúvida, esse será o mais volátil, imprevisível e pulverizado pleito desde 1989. Hoje, o candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL) tem sido um desafio para a imprensa e para os analistas políticos.
Intenções de voto
A Pesquisa Datafolha, divulgada na madrugada desta quarta-feira, mostra que o deputado Jair Bolsonaro tem 22% das intenções de voto e lidera a disputa pela presidência no cenário em que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é excluído da corrida. No cenário com Lula, o ex-presidente assume a liderança, com 39%, 20 pontos percentuais a mais do que Bolsonaro, que fica na segunda posição. A seguir vêem Marina Silva (Rede), com 16%, sem Lula, e 8%, com Lula; Geraldo Alckmin (PSDB, 6%); e Ciro Gomes (PDT, 5%). No cenário sem Lula, Fernando Haddad (PT) tem apenas um décimo das intenções de voto do principal líder petista: 4%.
Hora de trocar de temas
Diante da postura meio irreverente do presidenciável do PSL, os jornalistas e, nos próprios debates, as questões mais frequentes feitas a Jair Bolsonaro tratam de ditadura militar, mulheres, homossexuais e segurança pública. Pouquíssimas vezes, são cobradas posições a respeito de suas opiniões sobre Previdência, dívida pública, responsabilidade fiscal, privatização, educação, saúde e saneamento básico, entre outros temas cruciais para o País. Está na hora de tratar Bolsonaro como um candidato como outro qualquer. Suas posições sobre as outras questões já são bem conhecidas.
Economia ainda frágil
Nos últimos dias, após pesquisas, o dólar superou os R$ 4,00. Existe uma preferência no mercado financeiro, segundo especialistas, que o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, mais alinhado às reformas iniciadas pelo governo Michel Temer (MDB), estivesse à frente nas intenções de voto, após ter fechado uma aliança com partidos do centrão, mas isso não está sendo mostrado nas pesquisas divulgadas até agora. Segundo o economista Fábio Romão, o mercado imagina que um eventual segundo turno entre o ex-prefeito Fernando Haddad, que substituiria Lula na cabeça da chapa do PT, e Bolsonaro poderia poluir o atual cenário, de uma economia ainda frágil. Já o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) não deixou por menos: "caso Bolsonaro vá ao segundo turno, poderá haver uma aliança PSDB e PT, como foi na eleição com Fernando Collor (PTC), ou seja, tudo é possível e, a partir do final deste mês, as câmeras e os microfones, com o desempenho e talento de cada um, poderão definir os resultados das eleições de 2018, nunca esquecendo o enorme contingente de votos das mulheres e os de ninguém (brancos e nulos), que ainda estão à deriva esperando que alguém os busque."
 
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