Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Repórter Brasília

- Publicada em 21 de Agosto de 2018 às 23:34

Polícia e Exército nas urnas


AGÊNCIA BRASIL/DIVULGAÇÃO/JC
Nas eleições de 2018, duas categorias engrossam a lista de candidatos para defender seus interesses no Parlamento. São os candidatos ligados à Polícia Federal e ao Exército. A tropa da Lava Jato também resolve subir nos palanques no apoio a candidatos, pois existem restrições legais a atuação política no Ministério Público. O ingresso na política é uma maneira democrática de defender seus interesses e se defender dos frequentes ataques a que são submetidos, principalmente por políticos tradicionais.
Nas eleições de 2018, duas categorias engrossam a lista de candidatos para defender seus interesses no Parlamento. São os candidatos ligados à Polícia Federal e ao Exército. A tropa da Lava Jato também resolve subir nos palanques no apoio a candidatos, pois existem restrições legais a atuação política no Ministério Público. O ingresso na política é uma maneira democrática de defender seus interesses e se defender dos frequentes ataques a que são submetidos, principalmente por políticos tradicionais.
Aumento de 30% nas bancadas
Os representantes ligados à polícia e aos militares devem aumentar as bancadas em cerca de 30% no Congresso Nacional. Analistas e líderes do setor preocupam-se com o desgaste que a entrada na política pode causar à imagem das corporações, que poderiam ser "contaminadas". É o reflexo da politização que toma conta das instituições como Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Federal e Ministério Público, e, agora, do Exército. Essas instituições estão passando uma fronteira perigosa, "a política partidária nas instituições", alerta um graduado funcionário da Câmara dos Deputados, que convive, no dia a dia, com parlamentares de todas as procedências.
Troca de armas por microfones
No caso dos militares, muitos estão trocando as armas pelos microfones, em todo o País. E alguns até atiram melhor da tribuna. O general Paulo Chagas, candidato ao governo do Distrito Federal pelo PRP, respondendo a uma pergunta que fiz sobre se é mais fácil a caserna ou a busca da atividade política em meio a tantas fake news e traições, respondeu que "não tem a menor dúvida de que é muito mais fácil a caserna". E argumenta que, "na caserna, as pessoas olham no olho umas das outras, dizem o que tem que ser dito e fazem aquilo que dizem".
Falsas bandeiras brancas
Para o general Paulo Chagas, "aqui, nesse ambiente em que estou incursionando, tenho encontrado essa dificuldade de acreditar em tudo que me dizem e em tudo o que ouço". Na opinião do general, "a política é realmente um terreno hostil, traiçoeiro, cheio de emboscadas, cheio de falsas bandeiras brancas". Ele garante que, "no ambiente militar da franqueza, da honestidade e da coragem, para dizer e fazer é muito mais fácil".
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO