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Repórter Brasília

- Publicada em 12 de Agosto de 2018 às 21:33

Manuela e Haddad

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) surpreende mais uma vez. Do fundo de sua cela, na "masmorra" de Curitiba, onde dá as cartas para o pleito deste ano, traçou um desenho diferenciado para disputar o Palácio do Planalto. A gaúcha Manuela d'Ávila (PCdoB) e o paulistano Fernando Haddad (PT) são anunciados como a chapa jovem da eleição de 2018. Esse, pretende Lula, será o diferencial de ambos na arena eleitoral. A dupla vai esbanjar suas imagens belas e saudáveis, exibir suas bagagens intelectuais e bater duro, como se espera de ativistas da juventude do século XXI. Esse é um cenário que algumas raposas felpudas de Brasília apresentam como possível.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) surpreende mais uma vez. Do fundo de sua cela, na "masmorra" de Curitiba, onde dá as cartas para o pleito deste ano, traçou um desenho diferenciado para disputar o Palácio do Planalto. A gaúcha Manuela d'Ávila (PCdoB) e o paulistano Fernando Haddad (PT) são anunciados como a chapa jovem da eleição de 2018. Esse, pretende Lula, será o diferencial de ambos na arena eleitoral. A dupla vai esbanjar suas imagens belas e saudáveis, exibir suas bagagens intelectuais e bater duro, como se espera de ativistas da juventude do século XXI. Esse é um cenário que algumas raposas felpudas de Brasília apresentam como possível.
Briga começa logo
Diante do cenário apresentado, o que se prevê é que a briga vá começar logo. A esperada chicana judiciária do PT para insistir na candidatura do seu líder Lula da Silva não vingou; os nomes alternativos serão apresentados a registro. Lula, dizem os especialistas, terá seu nome rejeitado quando se apresentar para a inscrição. Aí, vale a estratégia do ex-presidente, entra em campo "a juventude dourada". O diretório inscreve Haddad e Manuela, como faculta a lei.
Temer, esporte e cultura
Depois das duras críticas que recebeu devido à edição da Medida Provisória (MP) que retirava dinheiro das loterias para o esporte e a cultura, destinando-o à Secretaria de Segurança Pública, o presidente Michel Temer (MDB) voltou atrás, assinou nova MP e ficou muito bem com os atletas, dirigentes esportivos, artistas e cantores. Além de restituir os valores aos órgãos de origem, Temer também aumentou alguns contemplados, como o Comitê Olímpico do Brasil, que neste ano receberá R$ 190,3 milhões das loterias. Pela nova MP, passará para R$ 236 milhões.
Ordem presidencial
A reviravolta ocorreu depois que o premiado velejador Lars Grael teve uma audiência com o secretário da Presidência, Carlos Marun (MDB). Convencido da bobagem presidencial, o próprio ministro conduziu as negociações, mas foi uma verdadeira queda de braço com a Caixa Econômica Federal (administradora das loterias) e os ministérios da Fazenda e do Planejamento, que não queriam saber de mudanças. Foi preciso dizer que se tratava de "ordem presidencial".
Não deu certo
Com o orçamento no limite de sua execução, Temer não tem mais de onde tirar grana para investir no Ministério da Segurança Pública, cuja prioridade é o combate ao crime organizado no Rio de Janeiro. Foi quando apelou para o dinheiro das loterias, destinados ao esporte e à cultura. O tiro saiu pela culatra, pois brigou com dois setores que dão um pouco de prazer e lazer à população, abatida pela crise política e econômica, principalmente. O presidente fez muito bem em rever o seu ato, mas agora perde o sono tentando saber de onde sairá o dinheiro para combater a criminalidade do Rio de Janeiro.
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