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Repórter Brasília

- Publicada em 31 de Julho de 2018 às 22:37

Bancada do agronegócio

Pesquisador Antônio Augusto de Queiroz

Pesquisador Antônio Augusto de Queiroz


GABRIELA KOROSSY/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
Com 210 deputados e 26 senadores, a bancada do agronegócio no Congresso Nacional é quase imbatível quando defende os interesses do setor. Com reuniões concorridas todas as terças-feiras, numa casa à beira do lago Paranoá, os integrantes do agronegócio definem os assuntos que serão discutidos com maior intensidade pelos ruralistas com um bem organizado time de técnicos, advogados, economistas, agrônomos e jornalistas que acompanham, de perto, a agenda do governo e do Congresso, e orientam o voto dos parlamentares. A renda do setor cresceu 13% no último ano, maior expansão isolada do Produto Interno Bruto (PIB). Na soma de tudo o que foi produzido no País - R$ 6,6 trilhões -, a contribuição do agronegócio foi de R$ 300 bilhões. Segundo os parlamentares, a maioria é boa de briga. Por isso, seja qual for o novo presidente, terá que ser um bom negociador com o Congresso e ter bom trânsito com pelo menos duas bancadas fortes: a do agronegócio e bancada do servidor público.
Com 210 deputados e 26 senadores, a bancada do agronegócio no Congresso Nacional é quase imbatível quando defende os interesses do setor. Com reuniões concorridas todas as terças-feiras, numa casa à beira do lago Paranoá, os integrantes do agronegócio definem os assuntos que serão discutidos com maior intensidade pelos ruralistas com um bem organizado time de técnicos, advogados, economistas, agrônomos e jornalistas que acompanham, de perto, a agenda do governo e do Congresso, e orientam o voto dos parlamentares. A renda do setor cresceu 13% no último ano, maior expansão isolada do Produto Interno Bruto (PIB). Na soma de tudo o que foi produzido no País - R$ 6,6 trilhões -, a contribuição do agronegócio foi de R$ 300 bilhões. Segundo os parlamentares, a maioria é boa de briga. Por isso, seja qual for o novo presidente, terá que ser um bom negociador com o Congresso e ter bom trânsito com pelo menos duas bancadas fortes: a do agronegócio e bancada do servidor público.
Destaque para a reeleição
A expectativa, nestas eleições, é de que 90% dos atuais deputados federais tentem a reeleição, contra 75% nas últimas eleições. A avaliação é do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). O pesquisador Antônio Augusto de Queiroz (foto) explica que a tendência é vir "mais do mesmo". A composição do Congresso, há sete eleições, muda praticamente pela metade. O restante são vagas ocupadas por parlamentares que conseguem se reeleger.
Militares e agronegócio
Em 2014, foram conduzidos ao Parlamento deputados mais conservadores, avalia o Diap, que há 30 anos atua no Congresso, com destaque para as bancadas militar, religiosa e ruralista. Especialistas creem que, em 2018, as bancadas do agronegócio se manterá e dos militares deve crescer.
Bancada do parente
A composição do Congresso terá outra novidade em 2019. Dos atuais deputados, 90% disputarão as eleições. Já 10% não buscam a reeleição ou vão concorrer a outros cargos e serão substituídos majoritariamente por parentes: esposa ou marido, filho, pai e mãe. A tendência é que o crescimento da bancada do parente cresça também.
Buraco da Previdência
O buraco da Previdência continua engolindo com muito apetite o dinheiro juntado pelo governo em seu esforço de economizar e arrecadar, empenho que garantiu ao Tesouro um superávit de R$ 98,7 bilhões nos 12 meses terminados em junho. Não sobrou um centavo para uma celebração. Só o INSS teve um déficit de R$ 190,40 bilhões e levou o governo, nesse período, a um saldo negativo de R$ 92,40 bilhões nas contas primárias. 
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