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Repórter Brasília

- Publicada em 23 de Julho de 2018 às 01:00

Construção da reforma tributária

Para o deputado federal gaúcho Giovani Feltes (MDB) que retornou à Câmara dos Deputados para buscar a reeleição a deputado, após desempenhar o cargo de Secretário da Fazenda do Rio Grande do Sul, "a reforma tributária deveria ter sido construída". Ele lamenta o fato que "ninguém quer sentar à mesa para perder nada. Todo mundo acha que tem o direito de ganhar e isso faz com que a gente não avance neste sentido".
Para o deputado federal gaúcho Giovani Feltes (MDB) que retornou à Câmara dos Deputados para buscar a reeleição a deputado, após desempenhar o cargo de Secretário da Fazenda do Rio Grande do Sul, "a reforma tributária deveria ter sido construída". Ele lamenta o fato que "ninguém quer sentar à mesa para perder nada. Todo mundo acha que tem o direito de ganhar e isso faz com que a gente não avance neste sentido".
Reforma com menos emoção
Na opinião do parlamentar, "se perdeu uma oportunidade de fazer uma construção mais objetiva, mas as condições políticas não permitiram, como é o caso da Previdência, que é um assunto polêmico, mas é inevitável que seja feito e discutido com seriedade". Na avaliação do deputado, "essa discussão e a reforma da Previdência não vão acontecer nesse governo, mas é inevitável que isso aconteça no próximo, com melhor comunicação com a sociedade e com menos emoção".
Processo de desindustrialização
Por outro lado, assinala Giovani Feltes, "não tenho dúvida de que a Lei Kandir tem que ser avaliada, porque a regulamentação tinha um prazo para ser aprovada e ainda não foi. O governo não permitiu que o relatório pudesse contemplar os estados. A União deveria ser um pouquinho mais flexível sobre isso, porque se é verdade que a Lei Kandir permitiu uma expansão para os mercados internacionais com produtos semielaborados e produtos primários do Brasil, não é menos verdadeiro também que, em alguns estados vocacionados à exportação, trouxe um processo de desindustrialização e uma base mais reduzida de incidência do principal tributo dos estados, que é o ICMS".
Não dá para gastar a rodo
Segundo Feltes, "é impossível nós continuarmos, a cada ano, no Brasil, tendo um déficit de R$ 169 trilhões, tendo que ir a bancos internacionais buscar mais e mais dinheiro. Isso não é suportado". O parlamentar aconselha que "tem que buscar algo que seja um pouco mais equilibrado. Não dá para continuar gastando a rodo, além da conta".
Desafio para o próximo ano
"A carga tributária no País, com certeza, já tem um percentual extremamente significativo, principalmente, pela qualidade dos serviços que ela presta para a população", salienta Feltes, que não vê chances de votação, após o recesso, por conta da disputa eleitoral. Ele acha que a definição será um desafio para os novos parlamentares eleitos. "Terão que encarar e promover estas mudanças para o Brasil e não para a manutenção do poder", assinalou.
Fundo Partidário
A deputada federal gaúcha Yeda Crusius (PSDB), chama atenção para os gastos com fundo partidário. Afirma que o PSDB Mulher tem promovido cursos para que seja bem empregado e tenha critérios. O dinheiro público investido no fundo partidário custa muito caro para o país. Segundo a tucana, o dinheiro é para promover as mulheres que tenham potencial nessa eleição. As mulheres do PSDB debateram, na última semana, com o pré-candidato Geraldo Alckmin (PSDB), suas propostas. Na projeção de Yeda Crusius, "a meta é dobrar o número de mulheres na eleição de 2018". A parlamentar destacou a pré-candidatura de Mara Gabrilli ao Senado, em São Paulo.
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