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Repórter Brasília

- Publicada em 16 de Julho de 2018 às 22:15

Fundo eleitoral

Os cinco partidos que mais receberão recursos do fundo eleitoral, na distribuição do dinheiro do fundo partidário - MDB, PT, PSDB, PP e PSB - vão dar prioridade aos candidatos atualmente com mandato. A consequência, segundo especialistas, é que será dificultada a renovação no Congresso Nacional.
Os cinco partidos que mais receberão recursos do fundo eleitoral, na distribuição do dinheiro do fundo partidário - MDB, PT, PSDB, PP e PSB - vão dar prioridade aos candidatos atualmente com mandato. A consequência, segundo especialistas, é que será dificultada a renovação no Congresso Nacional.
Fundo partidário cria conflitos
O deputado federal gaúcho Heitor Schuch (PSB) acha que "o fundo partidário é mais um motivo de discórdia dos partidos, mais um motivo de discriminação de quem tem mandato e de quem não tem". Ele lembra que votou contra o fundo partidário, já na origem. "Nós no PSB tivemos uma grande discussão sobre isso para buscar a melhor maneira possível dessa distribuição de recursos, sem conflitos."
Dificuldades para critério justo
Segundo o parlamentar, um estado pequeno acha que é descriminado, um estado grande acha que recebe pouco. "Diria que o fundo partidário criou um desconforto. Existem dificuldades para que a decisão partidária ache um critério justo. Até porque a candidatura de um governador em São Paulo é uma coisa e no Acre é outra."
PSB continua com Sartori
Quanto às coligações para as eleições proporcionais, no Rio Grande do Sul, em princípio, a nominata para deputado estadual é fechada pelo PSB; já para federal há uma discussão de coligar PR, PRB e PSB, adianta Heitor Schuch. "Para governador, o diretório indicou manter a coligação atual. No próximo sábado, teremos nossa convenção, e a tendência é continuar onde estamos, no governo Sartori, do qual fazemos parte."
Pouca renovação
Cientista político e pesquisador da Universidade de Brasília (UnB), Antônio Testa acredita que a renovação política nestas eleições deve ser menor do que a ocorreu em 2014. Segundo o professor, na eleição daquele ano, a Câmara renovou 43% dos parlamentares e, neste ano, se chegar a 30% "vai ser muito". Na opinião do especialista, os partidos são "controlados por oligarquias", o que explica a decisão de privilegiar quem já tem mandato.
Prioridade são deputados e senadores
O presidente da Fundação Ulysses Guimarães, do MDB, o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, afirmou que a prioridade do partido será eleger deputados e senadores. No MDB, segundo a assessoria, os candidatos vão receber: senadores com mandato - R$ 2 milhões para cada um; deputados com mandato - R$ 1,5 milhão para cada um; para a campanha de mulheres foi destinada a quantia e R$ 69,6 milhões.
Protegendo o Congresso
Um dos assuntos à véspera do recesso é a Bolsa de Valores de São Paulo e, nos corredores do poder de Brasília, é a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski,de proibir o governo de vender ativos das empresas estatais sem aprovar antes no Congresso. Com isso, os movimentos de capitais tanto no Brasil como no exterior, que se articulavam para investir em fatias da Petrobras, ficaram com a carteira aberta na mão, enquanto políticos e juristas discutem se o magistrado pode ou não pode meter a colher onde não fora chamado.
 
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