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Repórter Brasília

- Publicada em 18 de Junho de 2018 às 01:00

Eleições sem empolgação

Os desafios do País são enormes, e cabe ao eleitor definir como deseja enfrentá-los daqui a quatro meses, quando a população escolherá o próximo presidente do Brasil. O primeiro turno já é no dia 7 de outubro, e o segundo turno, no dia 28. O cenário continua indefinido, apesar da proximidade do pleito. Na avaliação do senador gaúcho Lasier Martins (PSD), "estamos, até este momento, diante de um quadro confuso no processo eleitoral. Não há uma candidatura que empolgue os eleitores, e o índice de indecisos comprova isso".
Os desafios do País são enormes, e cabe ao eleitor definir como deseja enfrentá-los daqui a quatro meses, quando a população escolherá o próximo presidente do Brasil. O primeiro turno já é no dia 7 de outubro, e o segundo turno, no dia 28. O cenário continua indefinido, apesar da proximidade do pleito. Na avaliação do senador gaúcho Lasier Martins (PSD), "estamos, até este momento, diante de um quadro confuso no processo eleitoral. Não há uma candidatura que empolgue os eleitores, e o índice de indecisos comprova isso".
Insistência do PT é 'aberração'
Na opinião de Lasier Martins, a insistência com o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo PT "não passa de uma aberração, porque ele tem a ficha suja e é evidente que será rejeitado pelo Tribunal Superior Eleitoral logo que registrar a candidatura". Segundo o senador, tudo indica que, na próxima semana, o PT vai recorrer ao plano B. A partir daí, considera Lasier, "teremos candidaturas parelhas, como Jair Bolsonaro (PSL), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Álvaro Dias (Pode)". Quanto à alternativa do PT, pelo que parece, comenta o senador, "deverá ser o Fernando Haddad".
Bastante barulho
Por outro lado, há quem aposte que Lula poderá optar pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, já que, não acreditando na vitória do PT, pelos problemas e indefinições até agora, o partido pretende marcar uma forte presença na televisão e nos palanques nos estados. Fazer acontecer, e com bastante barulho. E, nisso, a senadora Gleisi é imbatível. Mas não se pode esquecer também que, no próximo dia 26, a senadora paranaense vai a julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da Operação Lava Jato, e pode até ser condenada. É um outro problema para os petistas.
Perseguição da imprensa e do Judiciário
Em um discurso contundente, na tribuna do Senado, na quarta-feira passada, o senador Roberto Requião (MDB-PR) fez a defesa de Gleisi Hoffmann. Para Requião, a perseguição a Gleisi, na via judicial, é uma reação de parte da imprensa, do Judiciário e do Ministério Público às suas posições em defesa dos trabalhadores, da soberania nacional, do capital produtivo e das mulheres. E a perseguição ficou mais evidente, na opinião do senador, "depois que Gleisi Hoffmann assumiu a presidência do PT".
Depois da Copa
Lasier Martins avalia que "é muito difícil e inconveniente fazer afirmativas neste momento". Ele acha que se deve esperar pelo fim da Copa do Mundo. "Terminada a Copa, haverá uma explosão de iniciativas partidárias, disso não há a menor dúvida", acentua.
Fragilidades expostas
Os desafios do País são cada vez maiores. Quem pode mudar esse quadro de incertezas é o eleitor, indo às urnas, em outubro, e escolhendo um candidato que apresente propostas consistentes. Por enquanto, só discursos, exceto um ensaio do MDB por ocasião do anúncio da candidatura de Henrique Meirelles. Também parou por aí. Mas, no curto espaço de campanha, com a TV, as fragilidades de todos os candidatos ficarão expostas.
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