Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Pensar a Cidade

- Publicada em 22 de Outubro de 2021 às 19:43

Ativista ambiental e urbano, Haroldo Pinto Hugo morre aos 74 anos

Hugo iniciou sua atuação nos atos pela preservação das árvores na Rua Gonçalo de Carvalho

Hugo iniciou sua atuação nos atos pela preservação das árvores na Rua Gonçalo de Carvalho


Divulgação/Movimento Amigos da Gonçalo de Carvalho
Ativista ambiental e urbano de Porto Alegre, Haroldo Pinto Hugo faleceu no dia 14 de outubro, aos 74 anos. Conhecido nos grupos em defesa do meio ambiente e do patrimônio, desde o início dos anos 2000 militou no Movimentos Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho e participou de diversos atos na Capital. Servidor aposentado do município, estava recluso desde o início da pandemia. A causa da morte não foi informada, apenas que não foi Covid-19.
Ativista ambiental e urbano de Porto Alegre, Haroldo Pinto Hugo faleceu no dia 14 de outubro, aos 74 anos. Conhecido nos grupos em defesa do meio ambiente e do patrimônio, desde o início dos anos 2000 militou no Movimentos Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho e participou de diversos atos na Capital. Servidor aposentado do município, estava recluso desde o início da pandemia. A causa da morte não foi informada, apenas que não foi Covid-19.
A memória das brincadeiras de infância nas árvores da Gonçalo de Carvalho fizeram com que, anos depois, Hugo se tornasse um dos defensores da preservação das tipuanas e das características da via no bairro Independência, em Porto Alegre. Quem lembra é o amigo Cesar Cardia, companheiro de mobilização.
Em 2006, o grupo conquistou o tombamento da rua como patrimônio histórico, cultural e ecológico. Já usando a internet para comunicar os atos, o movimento passou a ser procurado por ativistas de outros estados e países, como referência na atuação pela causa ambiental. A primeira carta de apoio, enviada ao Movimento Morumbi Melhor, de São Paulo, foi assinada por Hugo.
“Sempre foi muito atento ao que acontecia, trocava ideia com as pessoas que ele acreditava que poderiam fazer alguma coisa (pelo movimento). Era uma pessoa muito solidária, que ficava feliz em participar”, diz Cardia sobre Hugo. Relembrando algumas passagens com o amigo, cita uma passagem em que Hugo brinca sobre o ativismo do grupo: “No dia que não estivermos mais aqui, será que as árvores vão sentir nossa falta?”.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO