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Pensar a Cidade

- Publicada em 12 de Setembro de 2021 às 15:56

Artistas e artesãos pleiteiam espaço para cultura local no Cais Mauá

Cortejo seguiu do pórtico do Cais até a Usina do Gasômetro, em Porto Alegre

Cortejo seguiu do pórtico do Cais até a Usina do Gasômetro, em Porto Alegre


Bruna Suptitz/ESPECIAL/JC
Um cortejo em Porto Alegre na tarde de sábado, dia 11 de setembro, reuniu artistas, artesãos e acadêmicos, acompanhados de pessoas da comunidade, que seguiram em caminhada do pórtico central do Cais Mauá até a Usina do Gasômetro, passando pela Praça da Alfândega. No trajeto, apresentações artísticas e falas expressaram a intenção do grupo: pleitear que a cultura local seja contemplada no uso que se dará à área à beira do Guaíba.
Um cortejo em Porto Alegre na tarde de sábado, dia 11 de setembro, reuniu artistas, artesãos e acadêmicos, acompanhados de pessoas da comunidade, que seguiram em caminhada do pórtico central do Cais Mauá até a Usina do Gasômetro, passando pela Praça da Alfândega. No trajeto, apresentações artísticas e falas expressaram a intenção do grupo: pleitear que a cultura local seja contemplada no uso que se dará à área à beira do Guaíba.
“A cultura é a porta pela qual qualquer pessoa pode entrar no nosso Cais”, diz uma parte do manifesto lido durante o cortejo e assinado pelo coletivo “Cais Cultural Já”, formado por mais de 50 entidades que reivindicam participar da construção do projeto que resultará na concessão da área.
“Os armazéns são bens tombados que muito provavelmente não vão ser destruídos. Qual a melhor ocupação para o bem tombado? Cultural”, aponta a advogada Jacqueline Custódio sobre as diretrizes do coletivo. O grupo também trata de possíveis usos, como restaurante, bar, estúdios para filmagens e lojas, a exemplo de lojas de artesanato. “Pode fazer uma coisa sustentável e bastante focada na produção cultural”, completa Custódio.
Os estudos de viabilidade econômica para o Cais Mauá estão em andamento pelo BNDES e pelo Consórcio Revitaliza, delegados pelo governo do Estado, que é responsável pela área. À prefeitura compete a concessão de licenças e o regramento urbanístico. Entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021, o coletivo buscou diálogo direto com os governos, mas ainda não tiveram a agenda solicitada.
No mês de junho deste ano, representantes de grupos artísticos e profissionais artesãos participaram das oficinas realizadas pelo consórcio e apresentaram suas demandas. Estão previstos encontros devolutivos, com avaliação das contribuições recebidas e informando sobre o que se consegue ou não incorporar ao projeto, mas ainda não foram marcados.
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