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Pensar a Cidade

- Publicada em 28 de Agosto de 2021 às 20:01

Feiras Ecológicas da Redenção vão manter espaço ampliado mesmo após pandemia

Anúncio foi feito por Melo em comemoração aos 30 anos da Feira Ecológica do Bom Fim

Anúncio foi feito por Melo em comemoração aos 30 anos da Feira Ecológica do Bom Fim


Mateus Raugust/PMPA/JC
Durante as comemorações de 30 anos da Feira Ecológica do Bom Fim, em Porto Alegre, na manhã deste sábado (28), o prefeito Sebastião Melo (MDB) aproveitou a passagem pelo local para anunciar que as duas feiras da Redenção - a do Bom Fim e a Feira de Agricultores Ecologistas, que dividem espaço em uma das vias da Av. José Bonifácio - vão permanecer com a área de exposição ampliada mesmo após o fim da pandemia. 
Durante as comemorações de 30 anos da Feira Ecológica do Bom Fim, em Porto Alegre, na manhã deste sábado (28), o prefeito Sebastião Melo (MDB) aproveitou a passagem pelo local para anunciar que as duas feiras da Redenção - a do Bom Fim e a Feira de Agricultores Ecologistas, que dividem espaço em uma das vias da Av. José Bonifácio - vão permanecer com a área de exposição ampliada mesmo após o fim da pandemia. 
"Vamos determinar toda rua seja usada para a feira. Muito mais importante que passar carro ali no final de semana é dar espaço para os feirantes", sustentou Melo. O trecho é mais conhecido por abrigar, aos domingos, o Brique da Redenção - tradicional feira de artesanato e antiguidades em Porto Alegre e Patrimônio Cultural do Rio Grande do Sul. Aos sábados as feiras ecológicas acontecem das 7h às 13h, entre a av. Osvaldo Aranha e a Rua Vieira de Castro. Também aos sábados, a via recebe uma feira de artesanato semelhante ao Brique.
Ampliar a área das feiras ecológicas é uma demanda antiga de feirantes e frequentadores. Até abril de 2020, as bancas ficavam somente na calçada, formando um corredor apertado e ladeado pelos veículos que seguiam passando pela avenida. Com o início da pandemia de Covid-19, as feiras puderam seguir atendendo, com distanciamento. Para isso, o acesso de veículos àquele trecho da avenida passou a ser bloqueado e desde então os feirantes pagam mensalmente ao município um valor pelo uso de área de estacionamento.
 
Ainda falta confirmar se os feirantes continuarão pagando para manter a avenida fechada. A expectativa é que não, o que será confirmado durante a semana, informa o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Rodrigo Lorenzoni (DEM). Ele acredita que será possível enquadrar os feirantes no decreto municipal nº 21.126, publicado no início do mês e que extingue cobrança pelo uso da via para determinadas atividades, por exemplo, quando o evento é de interesse turístico, cultural ou sócio ambiental. Ainda cabe avaliação, mas o secretário adianta que, caso se mantenha a cobrança, o valor será reduzido.
Juntas, a Feira Ecológica do Bom Fim e a Feira dos Agricultores Ecologistas são consideradas a maior feira de orgânicos a céu aberto da América Latina, com quase 140 expositores. Lorenzoni destaca essa informação e afirma que o local receberá mais atenção do poder público. Inspirado na ampliação de área para realização das feiras, Melo afirmou que "todo lugar que for feita uma reivindicação por uso do espaço público adequado, de nós vai ter o acolhimento".

Sobre a Feira Ecológica do Bom Fim

Seguindo o pioneirismo do movimento ambiental no Brasil, a Feira Ecológica do Bom Fim (FEBF) surgiu em agosto de 1991, marcando a segunda iniciativa do gênero no país com foco na venda de produtos orgânicos diretamente do produtor ao consumidor. Dois anos após a instalação da Feira dos Agricultores Ecologistas na avenida José Bonifácio, a crescente demanda de novos agricultores em busca de um espaço para comercializar alimentos sem o uso de agrotóxicos e adubos químicos, bem como o aumento do número de consumidores conscientes, resultou na criação de uma segunda quadra independente, viabilizada através de tratativas com o Executivo municipal. Atualmente são 53 famílias que ocupam cerca de 90 boxes/bancas da Feira Ecológica do Bom Fim, com aproximadamente 300 pessoas na venda direta. Agricultores e agroindústrias certificadas oriundas de Porto Alegre, região Metropolitana, Serra gaúcha, Litoral norte e outras localidades do Estado levam o resultado de sua produção para consumo todos os sábados das 7h às 13h para a Redenção.
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