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Pensar a Cidade

- Publicada em 08 de Março de 2021 às 14:06

Coletivo Mães da Periferia busca recursos para centro cultural comunitário

Coletivo nasceu em Porto Alegre e hoje tem representação também em Viamão e Alvorada

Coletivo nasceu em Porto Alegre e hoje tem representação também em Viamão e Alvorada


Letícia do Nascimento/Arquivo Pessoal
Há pouco mais de um ano, uma pesquisa sobre saúde coletiva abordou a falta de estrutura sanitária na Ocupação Jardim Continental, no Morro Santana. A iniciativa foi de Letícia do Nascimento, que estudou a comunidade onde reside para um trabalho do curso técnico de Enfermagem. Lá, identificou moradias sem abastecimento de esgoto, água e luz e com coleta de lixo precária.
Há pouco mais de um ano, uma pesquisa sobre saúde coletiva abordou a falta de estrutura sanitária na Ocupação Jardim Continental, no Morro Santana. A iniciativa foi de Letícia do Nascimento, que estudou a comunidade onde reside para um trabalho do curso técnico de Enfermagem. Lá, identificou moradias sem abastecimento de esgoto, água e luz e com coleta de lixo precária.
O resultado da pesquisa sensibilizou uma professora de Letícia, que sugeriu contatos de pessoas que poderiam ajudar as famílias da comunidade. Com a doação de 32 cestas básicas, a estudante pediu ajuda de amigas e vizinhas para estabelecer a forma mais justa de distribuir os alimentos. A preferência foi dada para as mães solo e com o maior número de crianças na família, incluindo filhos e enteados.
A iniciativa motivou a formação de um grupo que coordenasse ações como essa. Assim surgiu o coletivo autônomo “Mães da Periferia”, que em um único dia cadastrou 187 famílias em situação de vulnerabilidade social. Em um ano, 3,5 mil famílias já estão cadastradas em Porto Alegre, Viamão e Alvorada.
Atualmente Letícia conta com o apoio de cerca de 15 mulheres, que multiplicam seu trabalho nestes territórios. “Queremos potencializar mulheres de áreas distintas para atender em mais comunidades”, explica sobre a atuação no levantamento das áreas e das demandas.
Para qualificar esse atendimento, está no ar uma campanha virtual para arrecadar recursos que serão usados para a compra de um terreno em Porto Alegre que irá abrigar um centro cultural com espaço para acolhimento de mulheres. A vakinha ficará disponível até que seja alcançada a meta de arrecadar R$ 10 mil, valor referente à parcela de entrada para pagamento do lote, que custa R$ 25 mil. O restante será angariado posteriormente, com ações na comunidade.
“Formamos uma rede de informação e de empoderamento do povo periférico, principalmente para as mulheres, que é o público mais afetado”, explica Letícia do. Hoje, o trabalho é feito porta a porta, o que dificulta o acolhimento em situações de violência doméstica, por exemplo. Além de qualificar o atendimento às mulheres, o centro cultural também será um ponto de referência para quem busca ajuda.
A campanha está disponível neste link e conta com apoio e divulgação do Sindicato dos Servidores de Nível Superior do Estado (Sintergs). "Os sindicatos têm um papel social importante que deve ir além das pautas dos servidores. Um deles é ser agente das mudanças e contribuir para uma sociedade mais justa e igualitária", explica Angela Antunes, diretora do Sintergs.

Atuação do coletivo “Mães da Periferia”

Arrecadação e doação de alimentos; Educação popular; Apoio jurídico; Atendimento em saúde mental e coletiva; Feiras livres de vestuário quinzenais; Horta comunitária;  

Como ajudar – arrecadações permanentes*

Cestas básicas; Produtos de higiene; Roupas e calçados; Livros e material didática
Para a entrega das doações, contatar Letícia do Nascimento pelo telefone ou Whattsapp (51) 98574.9879
* A distribuição é feita de acordo com a demanda, sempre respeitando a triagem que elenca algumas prioridades: mulheres com filhos, idosas ou com deficiência. Doações em dinheiro só são recebidas em campanhas pontuais, como a “vaquinha”.
Com informações da Assessoria de Comunicação do Sintergs
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