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Armazéns do Cais Mauá são Patrimônio Histórico, mas sofrem com abandono e falta de manutenção
Bruna Suptitz/ESPECIAL/JC
O Cais Mauá é um porto inativo no Centro de Porto Alegre, em terreno que pertence ao Estado do Rio Grande do Sul, e exerceu função portuária desde o início do século XX até a década de 1980. Desde então se discute o que fazer com aquele espaço, que é protegido pelos Patrimônios Históricos Nacional e Municipal.
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O Cais Mauá é um porto inativo no Centro de Porto Alegre, em terreno que pertence ao Estado do Rio Grande do Sul, e exerceu função portuária desde o início do século XX até a década de 1980. Desde então se discute o que fazer com aquele espaço, que é protegido pelos Patrimônios Históricos Nacional e Municipal.
Em 2010, o governo do Estado assinou contrato com o consórcio Cais Mauá do Brasil para arrendamento que duraria 25 anos. Em 2019, rescindiu o contrato unilateralmente, alegando que o consórcio não cumpriu sua parte e acumulava dívidas com o Estado.
Já em 2020, o Estado conseguiu desvincular o Cais Mauá da poligonal portuária da União, o que garante autonomia para decidir o que fazer com a área sem depender de autorização Federal. Com isso, o BNDES, por acordo que tem com o governo do Estado, está em busca de empresas de consultoria para elaborar estudo para o projeto de revitalização do Cais Mauá.
Embora seja uma pauta de competência do governo estadual, o Município de Porto Alegre é responsável por conceder as licenças para operação ou construção de qualquer empreendimento no local e regular permissões como altura e uso via Plano Diretor.
Perguntamos a Manuela d’Ávila (PCdoB) e Sebastião Melo (MDB) como pretendem agir em relação ao Cais Mauá. Confira as respostas:
Manuela d’Ávila (PCdoB)
“A prefeitura tem papel de garantir, junto ao governo do Estado, que o projeto seja debatido com a sociedade portoalegrense. Porto Alegre tem história de ocupação daquele espaço, não ficou abandonado sempre, era ocupado pela cultura. Povo de POA tem o direito ao menos de dizer, se organizar e defender uma visão (para o Cais). Uma cidade é boa para os turistas se ela é boa para suas pessoas. É justíssimo que quem se organiza, frequenta e vive naquela região, opine. Quero ser a prefeita que converse com essas pessoas e que leva isso ao governador do Estado.”
Sebastião Melo (MDB)
“Se for escolhido prefeito de Porto Alegre, vou me colocar ao lado do governador para encontrar a melhor solução sob a liderança dele. Cais Mauá tem que ser um “santo caseiro”. Nenhum processo fica de pé sem sustentabilidade econômica. Algum empresário investiria sem sustentabilidade econômica? Não. Tem que encontrar maneira. Tem galpões que estão lá há 10, 15, 20 anos com goteiras, cupim, tem que agir rapidamente. (Projeto) Cais Embarcadero é início de coisa boa, mas tem que servir para avançar, tem que ser abre alas para retomada.”
Pensar a cidade é refletir sobre a sua formação e planejar o futuro do lugar em que as pessoas vivem e exercem suas atividades cotidianas. Nessa coluna você terá acesso a conteúdos especializados sobre planejamento e desenvolvimento urbano.
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